NATAL – OXALÁ, AMÉM, NAMASTÊ, SHALOM, SARAVÁ, SALAAM ALEIKUM…
Que neste Natal possam nascer o amor ao próximo e o respeito a todas as crenças religiosas
Há um ditado popular muito recorrente em nossa cultura: política, religião e futebol não se discutem. O pensamento de poucos não pode determinar o sentimento de todos corroborando para que tenhamos atitudes limitantes. Afinal, é preciso conhecer o mundo que vai muito além do nosso umbigo, ou ficaremos como no mito da caverna de Platão: amedrontados com as sombras que vemos projetadas “dentro da caverna”, aprisionando-nos à ignorância e ao senso comum. É um largo caminho que nos leva ao fanatismo. Exemplos de fanatismo há inúmeros e são notórios os resultados, como por exemplo, o Nazismo (na política); Santa Inquisição (religião) e no futebol temos constantes brigas, algumas com mortes em vários estados do Brasil e no mundo como o que aconteceu na Inglaterra com o time de torcedores – os Hooligans.
Portanto, temos sim que nos confrontar por meio do diálogo com o “diferente”. Temos que saber ligar com o que nos incomoda, nos angustia, que temos medo. Precisamos sair da zona de conforto, aquele lugar gostoso, quentinho, confortável, mas não nos leva a lugar nenhum. Atualmente a política está um caos, adoro a Copa, mas não entendo de futebol e por ser o mês de dezembro, que tal a gente pensar um pouco sobre os diferentes tipos de celebrações religiosas.
Abaixo, estão elencados alguns exemplos. “Em tempos de polarização política, insegurança, desafios familiares, financeiros, emocionais… O evangelho de Jesus Cristo é a única solução duradoura para a paz.” Destacou, Russell M. Nelson, presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
CATOLICISMO – Para os católicos, dezembro celebra-se o nascimento de Jesus Cristo. E na noite do dia 24, as famílias se unem para realizar uma ceia farta, as igrejas realizam uma Missa chamada Missa do Galo por ser de madrugada.
EVANGELISMO – Assim como os católicos, os evangélicos comemoram o nascimento de Cristo, mas os rituais religiosos, como cultos são diferentes. Evangelizar vem do grego que significa, levar boas notícias.
JUDAÍSMO – Para os judeus todo o mês de dezembro é de comemoração conhecida como Hanukkah, que significa, Festa de Luzes, pela libertação dos judeus dos gregos. Os judeus não comemoram o dia 24 de dezembro nem o dia primeiro de janeiro. O candelabro com 8 velas é o principal símbolo dos judeus.
UBANDISMO – É um sincretismo entre religiões africanas, indígenas, orientais e europeias, nascida em solo brasileiro. Entre seus deuses Oxalá é o maior representante sendo associado a Jesus. Oxalá possui as forças da natureza.
HINDUISMO – Um conjunto de religiões indianas que tem em suas origens os ensinamentos védicos. Os hinduístas celebram neste período do ano o Festival das Luzes. E Vishnu o seu deus mais poderoso e, de acordo com suas tradições, foi reencarnado em Jesus Cristo.
ESPIRITISMO – Os espíritas acreditam nos ensinamentos que são transmitidos pelos espíritos desencarnados que se comunicam com os vivos por meio de médios. Neste período do ano, costumam se recolher e em alguns casos não comem carne como forma de purificação.
ISLAMISMO – Os seguidores desta religião são conhecidos como muçulmanos e seguem os ensinamentos do livro, o Alcorão, escrito por Maomé. Para eles, o Jesus Cristo é um importante profeta, mas as principais datas são: Eid el-Fitr, desjejum após o Ramadã e o Eid el-Adha, a finalização da peregrinação a Meca.
BUDISMO -Sistema filosófico e religioso fundado por meio dos ensinamentos de Buda. Há a busca pelo estado de Nirvana. Não há deuses a serem cultuados. É preciso encontrar dentro de si a paz.
NOTA: Importante ressaltar que o objetivo deste artigo é apenas apresentar algumas religiões de forma simples, ou seja, sem aprofundamentos teóricos e que há outras religiões. A religião é algo pessoal. Ela está relacionada ao contexto histórico, familiar, social, mas apesar de diferentes no formato são iguais na essência: o respeito e o amor pela vida.
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