NATAL: A CELEBRAÇÃO DO CORAÇÃO

A tríade do amor: união, perdão e fé

Folha da Mulher, Dezembro 2018.

 

COMEMORAR É PRECISO

As datas comemorativas nos dão um norte, demonstra-nos os fatos importantes que devemos lembrar, portanto, independente da religião, comemorar o Natal faz parte da nossa cultural. Arte e religião já estiveram bem próximas, principalmente no Renascimento e no Barroco, pois havia a necessidade de representar visualmente as divindades. Embora saibamos que Jesus provavelmente nasceu em Nazaré, não em Belém e, em outra data, o dia 25 de dezembro continua sendo sempre um momento de celebrar com os familiares e amigos.

UMA BREVE HISTÓRIA DO PRESÉPIO

Já que estamos falando em celebrar, vamos deixar um pouco de lado, o Papai Noel, só um pouco, porque eu adoro este barbudo. Vamos focar neste espírito de amor. Um símbolo de fé e esperança do Natal é o presépio que teria surgido por volta de 1223 com São Francisco de Assis, um dos santos mais populares e queridos do cristianismo. Ele montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália. Na época, não era possível fazer representações litúrgicas. Neste primeiro momento, não havia Maria ou José, somente o menino Jesus. São Francisco de Assis é um símbolo de simplicidade e amor aos animais, por isto, houve a introdução de animais e uma manjedoura. O objetivo de São Francisco era facilitar a compreensão do nascimento de Jesus. No século XVIII o presépio se popularizou na Europa e as famílias começaram a construir em suas casas. Com os presépios, o mistério da fé ficou mais claro e o resultado foi um maior envolvimento dos cristãos com este período que até hoje muitos é um dos mais lindos do ano.

AMIGOS SÃO PRESENTES DA VIDA

Já que estamos falando de celebração e união, recentemente li uma matéria que destacava a importância e a influência dos amigos em nossas vidas. O título da matéria “A coisa mais importante da vida”, Revista Superinteressante (Coletânea, edição 396 – novembro 2018). Pesquisas feitas na Universidade de Harvard, desde a década de 30 do século passado até os dias atuais, apontam que os amigos nos influenciavam mais do que imaginamos, mais até do que nossos familiares mais próximos. A explicação para isto seria a necessidade de ter contatos com outras pessoas para ajudar na produção mútua de alimentos (se não fosse assim, morreríamos de fome) e também para ajudar a criar a prole. De acordo com a reportagem, os amigos fazem bem (ou mal, dependendo do “amigo”) para a saúde física, mental e até financeira. Isto eu já sabia, mas fiquei muito surpresa com outra informação. Tão importante quanto ter amigos de longa data e fazermos novos amigos. Também sem novidade. Mas, as amizades virtuais também são relevantes! Isto é novidade para mim. Embora os psicólogos consultados na reportagem destaquem a relevância da proximidade e do contato físico, o nosso cérebro está se adaptando a estas mudanças e está produzindo certos hormônios e substâncias que diminuem os níveis de estresse, mesmo quando estamos apenas nas redes sociais trocando informações, ou mesmo um bate-papo com pessoas as quais temos afinidade, portanto, algum tipo de amizade. Por isto, quero cantar como o Roberto Carlos (que também não pode faltar nesta época), eu quero ter um milhão de amigos! Desejo um feliz e abençoado Natal para todos! E que em 2019 possamos ter ainda mais amigos!

 

 

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