Música melhora pronúncia e enriquece o vocabulário de inglês
Na Tea Time – Inglês para Maiores de 50 Anos, a música está no currículo dos alunos e já incentivou a criação de um coral na escola em agosto do ano passado
A música é excelente ferramenta para melhorar a pronúncia e enriquecer o vocabulário de qualquer língua estrangeira, além de ser um forte elo cultural. A música, assim como a fala, está entre as principais formas de comunicação, pois o cérebro aciona a mesma região para desenvolver as duas habilidades, o que facilita o aprendizado de um idioma por meio da música.
“O mais legal de usar música para aprender inglês é sair do modelo tradicional do caderno e da caneta. Divertindo-se, o aluno aprende as letras das músicas corretamente”, explica a professora e uma das proprietárias da escola Tea Time – Inglês para Maiores de 50 Anos, de Curitiba, Renata Gardiano. Ela conta que o encerramento do semestre de um dos módulos de música da escola, o Music, é o karaokê, uma atividade muito divertida para os alunos.
A Tea Time mantém dois módulos semestrais que envolvem a música: o Music com aulas semanais de uma hora e 15 minutos, um curso complementar e aberto ao público 50+, mesmo para aqueles que não frequentam regularmente as aulas de inglês da Tea Time; e o Coral, também ministrado uma vez por semana com duração de uma hora e 15 minutos, e opcional para quem faz o curso regular.
Renata destaca que as aulas de música na Tea Time têm como enfoque a pronúncia, a entonação, incremento do vocabulário, fixação de novas palavras e expressões verbais mais usadas na língua inglesa, além da desinibição do aluno. Ingrid Stein, regente do Coral da Tea Time, criado em agosto de 2017, comprova a evolução dos alunos. “Houve grande melhora na pronúncia por meio da repetição da música nos ensaios e a compreensão do texto. Os alunos que participam do Coral conseguem falar mais rápido que o habitual e isso traz bastante fluência para o processo de aprendizagem de inglês”, assegura Ingrid, que tam bém é regente do Coral Tertúlia Vocal, um grupo do Coro da Universidade Federal do Paraná.
A psicóloga aposentada Lígia Rebolho, 65 anos, participa do Coral da Tea Time e confessa que no início entrou para entretenimento, pois sempre gostou de música e na adolescência estudou e participou de corais. “Entrei também no Coral da Tea Time para treinar o inglês e melhorar o vocabulário, a capacidade de entender e falar melhor a língua inglesa. O Coral traz uma percepção melhor do inglês e melhora 90% da pronúncia”, reconhece Lígia.
O economista aposentado Nelson Bello, 72 anos, sempre gostou de cantar e decidiu fazer somente música na Tea Time, apesar de já ter frequentado as aulas de inglês da escola e acreditar que no futuro voltará à sala de aula. “A música ajuda a gente a corrigir muita coisa da pronúncia e fica também mais fácil entender a língua inglesa corriqueira do dia a dia”, afirma Nelson, que também participa do Coral da Tea Time.
No fim do ano passado, o Coral da Tea Time apresentou músicas natalinas na escadaria de uma de suas unidades e este ano exibirá um repertório de canções gravadas por Frank Sinatra. A regente Ingrid Stein, que tem 22 anos, conta que os alunos 50+ da Tea Time conhecem mais as músicas de Sinatra do que ela. “Não me sinto jovem perto dos alunos 50+ da Tea Time; sinto que eles são muito mais jovens que eu. Eles têm uma jovialidade muito presente e notória e são muito animados”, conclui.
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