Museu de Arte Sacra de São Paulo – “Adagio” – “O Sagrado na Arte Moderna Brasileira”

"O Sagrado na Arte Moderna Brasileira" entra em cartaz no espaço do museu, e reúne um conjunto expressivo de artistas cujas obras possuem poéticas que aludem à fé e à religião, de modo claro e explícito ou por meio de metáforas

Imagem: Divulgação

“Adagio”, individual de Allann Seabra, ocupa a Sala MAS-Metrô Tiradentes com esculturas e site specific em aço corten, abordando questões da memória, da infância e do tempo 

Piratininga – Revista do Museu de Arte Sacra de São Paulo traz textos de alta qualidade e ilustrações ricas e variadas, no intuito de abrir o diálogo entre todos os públicos 

Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, comemora o aniversário da cidade de São Paulo inaugurando duas mostras simultaneamente. Em seu espaço, exibe “O Sagrado na Arte Moderna Brasileira”, com obras de diversos artistas brasileiros, sob curadoria de Fábio Magalhães e Maria Inês Lopes Coutinho. A mostra expõe cerca de 100 obras – entre esculturas, desenhos, gravuras e pinturas – que formam um conjunto expressivo de artistas cujas produções abordam poéticas que aludem à fé e à religião, algumas de modo claro e explícito, outras, por meio de metáforas. Peças expostas podem ser divididas entre os artistas modernos – Anita MalfattiTarsila do Amaral, Victor BrecheretIsmael NeryCândido Portinari, entre outros -, os populares, entre eles José Antonio da SilvaAgostinho Batista de Freitas, Antonio Poteiro; e artistas contemporâneos, como Alex FlemmingNelson Leirner e Oskar Metsavaht.

Inspirado no andamento musical lento adagio – a que faz referência tanto pelo tempo necessário para que o material utilizado (aço) se corroa e adquira a estética desejada, como pelo ritmo de produção das peças -, o artista visual paulistanoAllann Seabra, com curadoria de Bianca Boeckel, apresenta esculturas e site specific em aço corten, os quais abordam questões de uma memória afetiva, da infância e do tempo.

Além das duas mostras temporárias, o MAS-SP ainda promove o lançamento de sua revista Piratininga, sob direção de José Carlos Marçal de Barros e edição de José Luís Landeira e Marcos Horácio Gomes Dias. Com publicação semestral, textos de alta qualidade e ricas e variadas ilustrações, a proposta é uma divulgação científica que se apresenta como espaço para todos que desejam “conversar” sobre arte, buscando o diálogo entre todos os públicos, conhecedores ou não destes universos culturais.

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