Mostra “BiancoNero”, do artista visual Fabio Benetti, acontece na Galeria Tato, em São Paulo

Obras usam técnicas desenvolvidas pelo artista na última década

Obra do artista visual Fabio Benetti
Divulgação

O artista visual Fabio Benetti abre a mostra “BiancoNero” a partir de 11
de novembro de 2023 (sábado), a partir das 13h, na Galeria Tato, na
Barra Funda, em São Paulo. Com curadoria de Rejane Cintrão, serão
apresentadas 25 obras, realizadas entre 2022 e 2023, que exploram a
dualidade entre o preto e branco, resultado de uma pesquisa sobre o
estadista e autor alemão Johann Wolfgang von Goethe [1749-1832].

Fabio larga sua carreira no Direito e, há mais de 10 anos, se dedica aos
estudos da História da Arte, Filosofia e crítica de arte, tendo a
pesquisa de materiais e o fazer artístico como principal agente, que
resultam em experimentos de obras [com materiais como o minério e
sacolas/copo de plástico em grandes dimensões], que mesclam física,
química e ação corporal.

As obras brancas abrem a mostra e são construídas com diferentes
materiais, como minérios – técnica desenvolvida há 10 anos durante uma
residência em um canteiro de obras, e tintas a camadas de plásticos
(esticados, amassados, alongados, dobrados e derretidos sobre finas
camadas de telas de arame) – técnica desenvolvida há oito anos para umas
peças de uma mostra.

“(…) Benetti é um artista dos materiais simples, da colaboração da
natureza, do lado um pouco “MacGiver”, que busca por meio de sua obra “o
sublime de Rothko, a metafísica de Morandi, a liberdade dos materiais da
arte povera, e a catarse, do action painting”, onde artista e obra são
uma coisa só.”, diz a curadora Rejane Cintrão em seu texto crítico.

Sobre o artista
Fabio Benetti nasceu em 1970, em São Paulo/SP, onde vive e trabalha. Com
formação em Ciências Jurídicas, atuou muitos anos com Direito e
Negócios, até se dedicar exclusivamente à arte e seus estudos e
pesquisas, realizando diversos cursos em arte e filosofia.

Benetti  participou  de um laboratório numa construção civil que foi
crucial para  o desenvolvimento de sua técnica própria, lidando com
diversos tipos de materiais, dentre eles caulim, barita, cálcio,
calcário e outros minérios, e descobrindo a reação dos mesmos quando se
misturavam, instigando seu anseio pela investigação e experimentação
contínua de diferentes materiais e a forma como se modificavam no
decorrer da secagem quando expostos ao sol. Podemos dizer que seu
processo se divide em dois momentos, no primeiro o artista  é
protagonista, orquestrando os materiais e condições de partida para que
cada trabalho comece a ganhar vida; num segundo momento, como
observador, no processo de maturação da alquimia dos materiais expostos
ao sol, que vai maturando a obra conforme as condições climáticas do
momento arbitrando o tempo certo de incidência do sol, umidade e
temperatura, abrindo fissuras e dando oportunidade para novas
possibilidades de cores e formas. Ora o artista está no gestual e sendo
preponderante do fazer a obra, ora o artista está como espectador,
observando a ação da natureza agir como autora principal na finalização
de cada obra. Suas obras afiguram-se como espécies de fotografias da
manifestação da natureza em face das mudanças das condições climáticas;
fazendo cada obra manifestar sua singularidade.

Benetti serve como força propulsora do fazer, proporcionando todas as
condições aos materiais naturais e sintéticos e os expõe ao sol,
observando a obra maturar e se modificar no tempo elegido, constituindo
um processo de cocriação contínua entre o artista e a natureza; cada
temperatura que o sol irradia na obra faz dela ser singular pelo momento
da maturação onde o artista passa a ser espectador.
https://www.fabbenetti.com

Já realizou seis solos, sendo elas: “A Voz da Natureza” com curadoria de
Iago Calegari e Waldireni M. Chelala, no Hotel Hilton, em 2023;
“Serendipidade” com curadoria de Rejane Cintrão, no Atelier Benetti, em
2021; “Uma Outra Estória”com curadoria de Francisco Rosa, na Galeria
Zero, em 2019 e “Purgatório” com curadoria de Rogério M. Martins, em
2019.
Também participou de diversas coletivas, sendo elas: 22º Encontro de
Artes Plásticas de Atibaia, no Cine Itá Cultural, Atibaia – SP, em 2023;
“8 de Março”, com curadoria de Lais Helena, FUNDACI, Ilha Bela – SP, em
2023; “100 a 1000” com curadoria de Tato Dilascio e Nancy Betts, Espaço
Ophicina, São Paulo – SP, entre 2022 e 2023; 17º Salão de Arte
Contemporânea de Guarulhos, com curadoria de Enock Sacramento, Alexandre
Villas-Boas e Gilberto Vançan, no Centro Municipal de Educação
Adamastor, Guarulhos – SP, em 2021;
Casa Tato 4 e 5, ambas com curadoria de Rejane Cintrão, na Galeria Tato,
São Paulo,em 2021; Mostra COLETIVA POLSO ALTO, na Galeria Cumaru,
Brasília, em 2018; Experiência Coletiva Transforma x Transmuta, com
curadoria de Juliana Freire, no Cordas Plataforma de Arte Cultura, São
Paulo, em 20218; 12˚ BIENNALE D`ARTE INTERNAZIONALE, Sale de Bramante
Roma, na Itália, em 2018; “Origem e o Tempo” com curadoria de Burt Sun,
na Galeria Rabieh – SP Arte, SP – São Paulo; Mostra Espaço do Olhar,
Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, em 2017;  Feira d’arte Padova com
curadoria assistida de Heloiza Azevedo, em
Padova, na Itália, em 2017; 6 Edição Parte – Feira de Arte
Contemporânea, representação na Galeria Luiz Maluf, em 2017.

Tem prêmios como: Menção Honrosa – Humanitária e Social no PRÊMIO DE
ARTE DE PADOVA;  Premio della Cultura della Presidenza no CIAC – CENTRO
INTERNAZIONALE ARTISTI CONTEMPORANEI, em Consiglio dei Ministri, na
Itália e SALA BRAMANTE – III Prêmio Arte Abstrata, em Roma/ITA.

Sobre a curadora
Rejane Cintrão é Mestre em História da Arte pela ECA-USP e pós graduada
em Comunicação e Marketing pela ESPM,  é atuante na área de curadoria,
produção executiva e idealização de projetos de arte contemporânea.
Idealizadora do Programa Novos Curadores, realizado em 2010/2011,  foi
professora convidada no curso de pós graduação de Crítica e Curadoria da
PUC São Paulo em 2011; curadora executiva do Museu de Arte Moderna de
São Paulo (MAM) de 1993 a dezembro de 2005; professora no curso de Artes
Plásticas da Faculdade Santa Marcelina, de 1993 a 2000;  curadora
assistente na XXI Bienal de São Paulo, em 1991; assessora no setor de
exposições temporárias e departamento de vídeo do Museu de Arte
Contemporânea da USP, de 1984 a 1991 e monitora da XVII Bienal de São
Paulo, em 1983, entre outros.

Foi curadora convidada para os projetos na Torre Santander, São Paulo
(de março de 2011 a março de 2014) e curadora e idealizadora do projeto
de site specifics no Espaço Cultural do Hospital Edmundo Vasconcelos (de
março de 2010 a março de 2014).

É consultora no Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, onde
coordena as exposições e projetos culturais,  e atua como professora
convidada no curso de pós-graduação da Faculdade de Belas Artes, São
Paulo, desde 2013.

Entre as curadorias realizadas destacam-se: Da Arte de Expor Arte e
Figuras Quase Figuras, pelo Grupo de Estudos de Curadoria do MAM;
Fotografia Não/Fotografia (Museo de Guadalajara, México, 2000 e MAM-SP,
2001), Arte Concreta Paulista – Grupo Ruptura (Centro Maria Antonia, São
Paulo, 2002 – exposição e livro publicado pela Cosac & Naify); 7SP no
espaço CAB, Bruxelas, Bélgica (2011), com obras de Ana Elisa Egreja,
Albano Afonso, Sandra Cinto, Paulo Climachauska, Rafael Carneiro,
Rodrigo Bivar e Wagner Malta Tavares e as mostras O Espirito de Cada
Época, realizada no IFF em 2015 e #iff2018, em 2018. Em 2020, faz a
curadoria da exposição “Outras Paisagens” na Sala Temporárias do
Instituto Figueiredo Ferraz.

Sobre a galeria
GALERIA TATO se firmou como um expoente para artistas efervescentes e
multidisciplinares, que possuem grande afinidade com as questões atuais
da arte contemporâ­nea, na sua vertente mais experimental, livre e
aguçada.

Parte de uma constante reflexão sobre a realidade atual e os modos como
aqueles que vivem no mundo contemporâneo são influenciados pelas
questões e imagens do meio que os cercam.

A Galeria tem como principal objetivo trabalhar a inclusão de artistas
no sistema da arte, com projetos expositivos, curadorias especias e na
comercialização das obras. Afim de realmente dar ferramentas necessárias
para os artistas a GALERIA TATO desenvolveu os programas “Casa Tato”,
“Mini Casa Tato” “6×6” e “Chá ConTato”, facilitado por diferentes
profissionais engajados no sistema da arte. www.galeriatato.com

SERVIÇO RÁPIDO
Exposição “BiancoNero” de Fabio Benetti
curadoria: Rejane Cintrão

abertura: 11/11/2023, 13h às 17h
visitação: 11/11-16/12/2023
quarta a sábado, 13h às 17h
local: Galeria Tato
rua barra funda, 893
barra funda – são paulo – sp – 01152-000
site: https://www.galeriatato.com/
valor: gratuito

redes sociais
fabio benetti @fabbenetti
rejane cintrão @rejanecintrao
iago calegari @iagocalegari
galeria tato @galeriatato

marmiroli comunicação, 20 ANOS
Erico Marmiroli

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