Ministério da Cidadania e Clássicos Positivo trazem Boston Philharmonic Youth Orchestra a Curitiba
Com regência de Benjamin Zander, orquestra faz apresentação única no Teatro Positivo, dia 27 de junho. Ingressos já estão à venda
Sob regência do maestro Benjamin Zander, a Boston Philharmonic Youth Orchestra apresenta-se no Teatro Positivo, em Curitiba, no dia 27 de junho, às 20h30. A filarmônica é a primeira atração internacional de 2019 da série Clássicos Positivo, que oferece aos paranaenses uma programação anual de concertos eruditos de alta qualidade.
A orquestra tem como solista a ucraniana Anna Fedorova, uma das mais importantes pianistas jovens do mundo. No programa, obras de Richard Wagner, Sergei Rachmaninov e Dmitri Shostakovich.
A estreia do novo corpo da Boston Philharmonic Youth Orchestra, uma das mais importantes formações sinfônicas dos Estados Unidos, foi descrita como “espetacular em todos os aspetos” pelo Boston Globe. Desde então, a formação, que reúne músicos com idades entre 12 e 21 anos, vem se destacando pela técnica de seus integrantes e pela rica sonoridade.
Os ingressos já estão à venda na bilheteria do teatro e no Diskingressos. A produção da turnê é assinada pela Dell’Arte.
Clássicos Positivo
Idealizado pelo Grupo Positivo, o projeto cultural Clássicos Positivo traz concertos de música clássica da mais alta qualidade para o Teatro Positivo, em Curitiba. Com esse projeto, oGrupo Positivo reforça seu posicionamento enquanto incentivador da cultura no Paraná, investindo na promoção e no desenvolvimento de novas plateias eruditas. Até o final do ano serão nove atrações de reconhecimento internacional, como aEnglish Baroque Soloists, sob o comando do regente Sir John Eliot Gardiner, que se apresenta também com o Monteverdi Choir, no dia 19 de novembro.
Boston Philharmonic Youth Orchestra
Formada em 2012, a Boston Philharmonic Youth Orchestra (BPYO) já se estabeleceu como um fator significativo no tecido cultural e educacional de Boston e arredores.
A estreia do conjunto, no Carnegie Hall de Nova York, aconteceu em dezembro de 2013, ensejando ao crítico do The New York Times o comentário de que a BPYO “tocou com maturidade e coesão muito acima do esperado para a sua idade”, qualificando seu desempenho na Quinta Sinfonia de Shostakovich como “brilhantemente executado, com muita entrega e enriquecido com cordas sedosas, metais robustos e solos eloquentes.”
A temporada inaugural de 2012/13 da orquestra culminou em uma turnê por cinco cidades na Holanda, quando apresentaram a Segunda Sinfonia de Mahler, no Concertgebouw de Amsterdam. Ao longo dos 12 dias da turnê, a orquestra recebeu duas críticas superlativas de cinco estrelas de jornais nacionais, relativas à sua colaboração com uma orquestra de seiscentas crianças de 12 anos, e participou do International Koorbiënnale Haarlem.
O lema da BPYO é “moldar os líderes do futuro por meio da música”. Complementando suas atribuições musicais, os membros da BPYO se dedicam a exercícios semanais de liderança com o maestro Zander. Eles mantêm um intercâmbio de ideias, oportunidade em que são convidados a refletir sobre os encargos da liderança e a oferecer um feedback sobre o processo de ensaio e suas experiências, tanto musicais quanto de vida. Esses diálogos levam frequentemente a discussões estimulantes sobre liderança pessoal e contribuição efetiva.
Os membros da BPYO participam como mentores musicais nos programas “Crescendo!”, da Boston Philharmonic Orchestra, quando têm a oportunidade de trabalhar com músicos mais jovens em escolas locais e em programas inspirados no “El Sistema”. A BPYO foi coanfitriã do primeiro concerto anual do “El Sistema Greater Boston”, em 2013, que culminou em uma apresentação da BPYO ao lado dos músicos da Conservatory Lab Charter School.
A idade dos 112 membros da BPYO varia entre 12 e 21 anos. Eles são escolhidos por meio de um processo de audições altamente seletivo. Frequentam escolas de toda a Nova Inglaterra e se reúnem nas tardes de sábado para ensaios de naipes ou de orquestra completa no Instituto Benjamin Franklin de Tecnologia, no South End de Boston.
Benjamin Zander, regente
Nos últimos cinquenta anos, Benjamin Zander ocupou um lugar único como mestre, intérprete profundamente perspicaz e investigativo e, ainda, como uma fonte profunda de inspiração para o público, estudantes, músicos profissionais, líderes corporativos e políticos.
Ao longo de sua carreira, ele tem envolvido, com persistência, intelectuais musicais e públicos bem informados em uma busca por discernimento e compreensão do cânone musical ocidental, além das questões espirituais, sociais e políticas subjacentes que inspiraram sua criação.
Zander fundou a Filarmônica de Boston em 1978 e atua como regente convidado em orquestras de todo o mundo. Suas interpretações inspiraram milhares de músicos, renovaram seu senso de idealismo e lançaram uma nova luz, frequentemente perspicaz e provocativa, sobre a interpretação do repertório sinfônico central dos séculos XIX e XX. Críticos e o público têm sido unânimes nos elogios às interpretações de Zander deste repertório.
Ao longo de vinte e cinco anos, Zander manteve uma relação única com a Philharmonia Orchestra, gravando uma série de sinfonias de Beethoven e Mahler. A publicação especializada High Fidelity indicou seu registro da Sexta Sinfonia de Mahler como “a melhor gravação clássica” de 2002; a Terceira foi premiada com o “Escolha da Crítica” pela Associação Alemã de Críticos de Gravações. Já seus registros das Segunda e Nona de Mahler e da Quinta de Bruckner foram indicados para prêmios Grammy.
Em 2012, Zander fundou a Boston Philharmonic Youth Orchestra (BPYO), que atrai jovens músicos de todo o nordeste dos Estados Unidos para seus ensaios semanais e apresentações de alto nível em Boston. A orquestra empreende turnês regulares e já se apresentou no Carnegie Hall, Concertgebouw e Philharmonie de Berlim, entre outros locais prestigiosos. No verão de 2017, o BPYO excursionou pela América do Sul. No ano seguinte, cumpriu uma turnê europeia.
Entre 1965 e 2012, Zander integrou o corpo docente do Conservatório de Música da Nova Inglaterra (NEC), onde lecionou Interpretação Musical e dirigiu as Orquestras Filarmônicas da Juventude e do Conservatório. Foi Diretor Artístico do Programa Conjunto da NEC com a Escola Walnut Hill para as Artes Cênicas.
Zander dirigiu a Filarmônica da Juventude do NEC em quinze turnês internacionais e gravou vários documentários para o “Public Broadcasting Service” (PBS). Sua aula de interpretação, “Interpretações da Música: Lições para a Vida”, foi apresentada mensalmente, em parceria com a Biblioteca Pública de Boston, na Biblioteca Central em Copley Square, de forma gratuita e aberta ao público em geral.
O maestro possui, ainda, uma carreira internacional como palestrante de liderança, com vários discursos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, e no TED. Seu livro “best-seller”, The Art of Possibility (A Arte da Possibilidade), em coautoria com a psicoterapeuta Rosamund Zander, foi traduzido para dezoito idiomas.
Anna Fedorova, piano
Anna Fedorova é uma das mais importantes pianistas jovens do mundo. Desde cedo, ela demonstrou uma maturidade musical inata e excelente desempenho técnico. Era ainda uma criança quando viu decolar sua carreira de concertista internacional, deixando o público em todo o mundo estupefato com a profundidade e poder de sua expressão musical. Os críticos elogiaram sua “doce modéstia e expressão selvagem”, que deixou os ouvintes “completamente tomados de espanto e surpresa”.
Em setembro de 2013, Anna apresentou o Concerto para Piano Nº 2, de Rachmaninov, na abertura da temporada da série Concertos Matinais de Domingo, no Grande Salão do Royal Concertgebouw. No curto espaço de dois anos e meio, a gravação desse concerto recebeu mais de nove milhões de visualizações no YouTube, sendo altamente elogiada por músicos renomados. Em novembro de 2015, ela retornou ao mesmo Salão e à mesma Série com o Concerto para Piano Nº 3 de Rachmaninov, em apresentação novamente transmitida ao vivo pela TV, internet e rádio.
Anna Fedorova já se apresentou em algumas das salas de concerto mais prestigiadas da Europa, América do Norte e do Sul e Ásia – aí incluídas Concertgebouw de Amsterdam, Carnegie Hall, Tonhalle de Zurique, Palácio de Bellas Artes do México, Teatro Colón de Buenos Aires, Bunka Kaikan de Tóquio e Laeiszhalle de Hamburgo, dentre muitos outros. Apresentou-se também nos mais importantes festivais de música da Europa e Estados Unidos.
Com absoluto domínio sobre um formidável repertório de concerto, ela tocou com orquestras de todo o mundo, entre as quais, a Filarmônica de Hong Kong, Sinfônica de Dallas, Orchestre de Chambre de Lausanne (Suíça), Residentie Orkest e Camerata Amsterdam (Holanda), Nordwestdeutsche Philharmonie (Alemanha) e Camerata Polonesa, para citar apenas algumas. Apresentou-se com regentes do nível de Jaap Van Zweden, Howard Griffiths, Justus Franz, Kevin Griffiths, Carlos Miguel Prieto e David Lockington.
Anna conquistou os principais prêmios em vários concursos internacionais de piano, aí incluídos o Concurso Internacional de Piano Rubinstein ‘In Memoriam’, o Concurso Internacional Frederick Chopin de Moscou para jovens pianistas e o Concurso de Piano de Lyon. Recentemente, recebeu o Prêmio da Academia do Festival de Verbier.
Formada pela Escola de Música Lysenko de Kiev (classe de Borys Fedorov), Anna estuda atualmente com Norma Fisher, no Royal College of Music de Londres. Além disso, a pianista frequenta a prestigiosa Accademia Pianistica de Imola, Itália, onde é orientada por Leonid Margarius. Ela também recebeu orientação artística de pianistas de renome mundial, como Alfred Brendel e Menahem Pressler, sendo regularmente orientada por Steven Isserlis e András Schiff.
Os dois primeiros álbuns de Anna foram lançados em 2014: um CD solo, com obras de Brahms, Liszt e Chopin pelo selo DiscAnnecy, e um CD de Rachmaninov, pela Piano Classics. No verão de 2016, Anna lançou mais três álbuns – um contendo o Concerto para piano Nº 3 de Rachmaninov e Quadros de uma Exposição de Mussorgsky, e os outros dois em duo de piano com violoncelo; um deles com obras de Chopin e Frank com o alemão Benedict Kloeckner e o outro com obras de compositores russos, com o turco Jamal Aliyev.
Na temporada 2015-2016, Anna foi a artista residente no Edeshe Concert Hall em Ede, Holanda. Em maio de 2017, estreou como diretora artística da primeira edição do Festival Internacional de Música de Câmara Ede.
PROGRAMA
Richard Wagner
Abertura de Os Mestres Cantores
Sergei Rachmaninov
Concerto para piano e orquestra Nº 2 em Dó menor, op. 18
Maestoso
Adagio sostenuto
Allegro scherzando
Solista: Anna Fedorova
Dmitri Shostakovich
Sinfonia Nº 10 em Mi menor, op. 93
Moderato
Allegro
Allegretto
Andante – Allegro
SERVIÇO
Boston Philharmonic Youth Orchestra
Benjamin Zander, regência
Anna Fedorova, piano
Local: Teatro Positivo – Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza,
5.300 – Campo Comprido
Data: 27 de junho, quinta-feira
Hora: 20h30
Preços:
Plateia Inferior Amarelo A: R$ 260,00
Plateia Superior Amarelo A: R$ 160,00
Plateia Inferior e Superior Verde B: R$ 50,00 (limitado a 20% da lotação)
Descontos:
? 50% para Programa de Benefícios do Teatro Positivo
/ Estudante / ID Jovem / Idoso / Cartão Clube Diskingressos / Doador de
Sangue / PNE / Portador de Câncer / Professor
? 30% site Dell’Arte: Desconto de 30% para compra de até 02
ingressos exclusivo para site Dell’Arte (mediante apresentação do
email na entrada do teatro). O cliente pode imprimi-lo ou salvá-lo
em seu celular. Desconto válido em todos os pontos de venda
Vendas:
Aceitam-se cartões de débito, crédito e pagamento em até 3 parcelas com
acréscimo. Não serão aceitos cheques. Ingressos já à venda na bilheteria
do Teatro ou nos Quiosques do DiskIngressos nos Shoppings Mueller,
Palladium e Estação, pela internetwww.diskingressos.com.br ou por
telefone DiskIngressos 3315-0808.
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