Mercado apresenta crescente demanda por executivos
De acordo com consultorias, a quantidade de contratações para cargos de gerência e direção cresceu até 80% em 2021, em comparação com o ano anterior
A quantidade de contratações de executivos cresceu 60% em 2021, se comparada com o ano anterior, segundo a consultoria Robert Half. Já de acordo com pesquisa do PageGroup (outra consultoria de recrutamento multinacional), as vagas para esse tipo de cargo cresceram 80%, e isso se deve especialmente à pandemia, que fez com que as empresas reavaliassem suas trajetórias e contratassem novos executivos, seja para agregar mais e/ou novos talentos, seja para redirecionar estratégias.
Cada vez mais as habilidades comportamentais, sociais e emocionais (as chamadas soft skills) são valorizadas no mercado. Neste início de 2022, especialistas em carreira destacaram três capacidades que os executivos de alto nível devem apresentar: boa comunicação, autonomia e rápida adaptação a novos cenários (resiliência).
O Fórum Econômico Mundial já havia apontado essas habilidades que, provavelmente, estarão em alta até o ano de 2025. Dentre essas qualidades, estão também: pensamento analítico e capacidade de inovar; pensamento crítico; aprendizagem ativa; capacidade de resolução de problemas; criatividade; liderança; capacidade de uso de tecnologias; persuasão; resiliência e flexibilidade; raciocínio lógico; inteligência emocional, e outras.
“Há alguns anos, víamos mais fortemente a valorização do tecnocentrismo, das pessoas que tinham grandes habilidades com inteligência artificial, dados, tecnologia em geral. Agora vemos ainda mais efetividade na valorização das
soft skills relacionadas à comunicação, à autonomia e à adaptação de novos cenários. Até por conta da pandemia, quando todos tiveram que lançar mão da improvisação em meio às dificuldades”, avalia a coordenadora do MBA Executivo da FAE Business School, Deise Bautzer.
Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, 55,4% de 291 empresas entrevistadas em todo o mundo afirmaram que encontram lacunas de competências nos profissionais em seus respectivos mercados e isso dificulta a adoção de novas tecnologias.
Segundo a professora Deise, de posse das soft skills mais demandadas hoje, os executivos devem conseguir resolver questões complexas e fazer networking, duas características presentes no novo MBA Executivo da FAE. Para isso, o MBA irá oferecer ao aluno o modelo imersivo e prático, ou seja, em uma carga horária extensa, de 540 horas. Nesse modelo que conquistou o selo premium para a FAE, o aluno terá aulas presenciais (e on-line quando necessário), nas quais irá trabalhar em cases reais, globais ou regionais, de alta complexidade,
valendo-se de modelos criados por ele mesmo, com base em teorias inovadoras e também em teorias consagradas, trazidas pelos professores.
“O aluno terá de desenvolver soluções autorais para situações complexas, levando em conta cinco dimensões. O ingressante ainda terá uma formação continuada em design de carreira, que proporcionará desde mentorias individuais até fóruns com o empresariado”, explica a professora.
As dimensões com as quais os alunos do MBA irão trabalhar são “clientes”, “parceiros”, “concorrentes”, “investidores” e “executivo”. Pessoas que atuam em qualquer área, que estão em cargos de direção e gerência ou que almejam essas vagas, poderão cursar o MBA. “O curso é voltado especialmente para aquelas pessoas que já têm um cargo que demanda a tomada de decisões complexas na corporação e desejam posições de C-LEVEL em grandes corporações”, ressalta.
As questões emocionais, portanto, integram o perfil exigido para os profissionais, especialmente os executivos, que devem ter a capacidade de se comunicar assertivamente para realizarem boas negociações. O coordenador da pós-graduação da FAE Business School, José Vicente Bandeira de Mello Cordeiro, lembra que as digital skills, ou fluência digital (a capacidade de saber lidar com tecnologia em geral, como inteligência artificial, dados, entre outros), continuam sendo importantes e fazendo a diferença na carreira em 2022, no entanto, o excesso de demandas no trabalho exige, a cada dia, o aperfeiçoamento das soft skills. “A sobrecarga de demanda provoca uma desconexão com a gente mesmo. Para lidar com isso, é preciso desenvolver maestria emocional para continuar atuando com resiliência e tendo sucesso na carreira mesmo nos momentos de maior disrupção. Por isso, aprender a fazer, a experimentar e desenvolver a capacidade de resolver problemas tornam-se muito mais importantes do que apenas um certificado”, afirma o professor.
MBA EXECUTIVO DA FAE BUSINESS SCHOOL
PÚBLICO-ALVO: o MBA é desenvolvimento para quem exerce ou deseja exercer uma posição executiva de alto impacto, em qualquer área organizacional, e que busca agir por meio de uma visão sistêmica, humanizada e exponencial para lidar com demandas dinâmicas, complexas, incertas e ambíguas.
METODOLOGIA: durante o curso, o participante irá transitar por uma diversidade de conceitos que atualizam teorias e metodologias da área executiva, considerando contextos formativos que contribuem para a ampliação do seu repertório pessoal e profissional. A jornada de aprendizagem começa com o Core, que concentra os conteúdos de base para a formação executiva, e depois passa pelas principais áreas de tomada de decisão, abordadas pelas perspectivas de clientes, parceiros, concorrentes e investidores. Os conteúdos serão trabalhados por meio de casos globais, buscando soluções de cunho autoral.
CARGA HORÁRIA: 540h.
Clique aqui para mais informações e inscrições.
MODALIDADE: presencial.
LOCAL: FAE Business School – Av. Visconde de Guarapuava, 3263, Centro. Curitiba (PR).
Enviado por Mara Andrich / Literal Link
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