KATIA VELO – SALÃO DE ARTE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Katia Velo ladeada por sua filha, Gabriele Velo e seu marido Itamar Velo.
Foto / João Fernandes

MATÉRIA PUBLICADA – 19/09/2006 (Site Antigo)
Katia Velo apresenta trabalho inédito utilizando fotografia

Há três anos morando em São José dos Pinhais (cidade adotada de coração), ontem durante a Mostra Paranaense de Artes Visuais – 2006, recordei-me da Mostra ocorrida em 2003. Isto porque, naquele momento, recém-chegada de São Paulo, não fazia parte do círculo de artistas e, com raríssimas exceções, praticamente não conhecia ninguém.

No entanto, três anos depois, ao chegar na Mostra no Anexo do Museu, era como estar em casa, rodeada de pessoas queridas, as quais tenho por cada uma; um motivo especial para agradecer pela amizade.

Além de sentir-me bem e feliz onde estou, sinto constante necessidade de renovar meu trabalho artístico. Para esta Mostra, apresentei um trabalho de fotografia realizada a partir de telas que executei, mas já não as possuo (as telas foram presenteadas a autoridades na Polônia, entregues por Clediney Silva, Comunicação Social ).

Após fotografá-las, reduzi-as de tamanho e busquei transformá-las, revelando-as em tons primários: amarelo, azul e magenta.

O objetivo era apresentar um trabalho de retorno, ou seja, partir das telas, para a fotografia e por fim cores primárias. E, retornar das cores primárias, à fotografia que foram feitas a partir da pintura, onde utilizei cores primárias.
Portanto, tudo está em freqüente transformação, tudo muda, mas a essência é sempre a mesma. Daí o título: Fiúza que significa fé, confiança, esperança.
O desejo de criar é inato ao ser humano “necessitamos expressar-nos e, cada um de nós, escolhe o melhor meio para fazê-lo, através de uma linguagem visual, gestual, musical ou verbal; representamos e descrevemos nossos desejos, sonhos e devaneios.” Eu escolhi a pintura.
“Não há estado de espírito, ou sentimento que a arte não possa realizar.”
Oscar Wilde

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