INCUBADORA – Versão Final
INSPIRADO EM GAMES DE SIMULAÇÃO, ESPETÁCULO ‘INCUBADORA – VERSÃO FINAL’ PERMITE INTERATIVIDADE COM APARELHOS CELULARES
- · Dia 2 de março, estreia no novo Caçamba Cultural o espetáculo-jogo INCUBADORA – Versão Final, que permite interatividade dos espectadores por meio de seus próprios celulares
- · Com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, montagem promove reflexão sobre os modos de convivência no século XXI
Com convergência pioneira entre teatro e games, o espetáculo INCUBADORA – versão final estreia dia 2 de março, sábado, às 19h, em um novo espaço cultural da cidade de São Paulo, o Caçamba Cultural. Conhecido por sua ampla sala, que serviu como local de ensaio para diversas produções paulistanas, o espaço agora abriga um espetáculo-jogo inovador. A proposta é que os espectadores construam a narrativa com os atores, como num game de simulação.
De maneira divertida, o objetivo de INCUBADORA – versão final é promover uma reflexão sobre os modos de convivência no mundo contemporâneo. Com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, a montagem permite a interação do público com a cena por meio de aparelhos celulares.
A INCUBADORA é um simulador de sociedade habitado por três personagens: P1 representa a ciência; P2, a arte; P3, a religião. Devido às suas singularidades, surgem conflitos que ganham dimensões inesperadas e eles se revoltam contra o jogo para o qual foram criados. Cabe aos espectadores administrar o “Placar de Felicidade” dessa sociedade.
O argumento e a interatividade são inspirados em games de simulação, como a série The Sims, em que jogadores controlam a vida de “pessoas comuns” sem o objetivo de vencer um desafio específico ou competir contra outros usuários.
Segundo o diretor Ivan Andrade, o espetáculo transforma o “espectador-contemplador” em “espectador-interator”. O público tem seis funções à disposição nos seus celulares: confraternizar, desculpar, relaxar, brigar, humilhar e castigar. Cada função pode ser acionada até três vezes, alterando a pontuação de felicidade na INCUBADORA. Quando uma certa quantidade de espectadores escolhe uma das funções, a narrativa muda de percurso. Desta interatividade emergem comportamentos que reconfiguram o texto e a encenação.
A montagem é fruto da parceria de Ivan Andrade com a empresa de design QuesttoNó e com o laboratório de tecnologias interativas memeLab. Os figurinos foram criados pelo estilista João Pimenta.
Site
É possível acessar o tutorial de INCUBADORA – versão final no site www.incubadora.art.br. Lá, o internauta conhece os personagens, aprende algumas dicas de jogo e fica sabendo mais sobre jogos de simulação. Usando um nickname, pode também reservar ingressos para o espetáculo.
Celulares no teatro
Os espectadores controlam o comportamento dos personagens usando seus aparelhos celulares com o objetivo de manter o “Placar da Felicidade”. Para participar, o espectador precisa de um smartphone ou um aparelho celular com Wi-fi.
Quem não quiser participar do jogo, assiste ao espetáculo normalmente. Quem quiser, basta entrar na rede local INCUBADORA disponível na sala de espetáculo. Um programa especialmente desenvolvido permitirá que o espectador-interator inscreva seu nickname no jogo. Depois de inscrito, através de uma interface simples e intuitiva, os interatores conduzem a narrativa. Projeções no cenário complementam informações para o jogo.
Sobre Ivan Andrade
Diretor de teatro formado no departamento de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo. Na mesma universidade, desenvolve atualmente a pesquisa de mestrado “Teatro vs. Game: narrativa e jogo em INCUBADORA” com orientação de Antonio Araújo. Dirigiu “Amigos Ausentes”, de Allan Ayckbourn, espetáculo contemplado pela 13º Prêmio Cultura Inglesa; “Entreatos”, de Gero Camilo, espetáculo com temporada no Centro Cultural São Paulo; “INCUBADORA”, autoria própria, performance interativa convidada para apresentar na Universidade Santiago de Compostela (Espanha); “EVERGREEN – tarja preta”, autoria própria, espetáculo com seis meses de temporada na Casa das Caldeiras.
Foi assistente dos mais importantes diretores de teatro do país, como Zé Celso Martinez Correa (Os Sertões, Festival Uzyna Uzona), Gerald Thomas (Kepler, o cão atormentado), Gabriel Villela (Vestido de Noiva, Sua Incelença Ricardo III, Crônica da Casa Assassinada, Hécuba), Ivaldo Bertazzo (NOÉ NOÉ), Cibele Forjaz (O idiota), Aury Porto (Cinzas). Além disso, trabalhou com diretores estrangeiros como Frank Castorf (Anjo Negro), Richard Maxwell (X Moradias), Guy Alloucherie (Les Veillés – São Paulo), Bob Wilson (A última gravação de Krap, Lulu, A ópera dos três vinténs), Jan Fabre (O poder da loucura teatral). Ao longo da carreira, trabalhou com atores como Marília Pêra, Marcelo Anthony, Leandra Leal, Gero Camilo, Renée Gumiel, Georgette Fadel e Marat Descartes. Publicou os artigos “Teatro vs Game: interfaceamento da cena em INCUBADORA” na revista eletrônica aSPas, Vol. 2, nº 1 (2012), e “Cartel de São Paulo: um coletivo artístico por uma ação criativa”, na revista acadêmica Sala Preta, nº5, 2005.
Serviço
Temporada: 2 de março a 21 de abril, sábados e domingos, às 19 horas
Local: Caçamba Cultural
Endereço: Rua Muniz de Souza, 517 – Aclimação. ?
Bilheteria: Abre uma hora antes do espetáculo. Pagamento somente em dinheiro ou cheque. Informações no site www.incubadora.art.br (a partir do dia 23/02). Capacidade: 60 pessoas.?
Duração: 60 minutos.
Ingressos: R$30,00.
Classificação etária: 12 anos.??
Ficha Técnica
Concepção, texto e direção: Ivan Andrade. ?Elenco: Fabio Marckoff, Germano Melo e Roberto Alencar.? Cenografia: QuesttoNó. ?Direção de tecnologia: memeLab.? Figurinos: João Pimenta. Produção Executiva: Anayan Moretto.? Direção de Produção – Yorick Produções Artísticas.
Patrocínio
Oi
Apoio Cultural
Oi Futuro
Brilia?
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