HOMENAGEM ÀS MÃES! COLUNA KATIA VELO – JORNAL FOLHA DA MULHER
PARTE I
MAIO – MÊS DAS MÃES
“A expressão ‘dar à luz’ na concepção de parir é a maneira mais significativa de simbolizar o nascimento de um filho.” Katia Velo
MAIO
A origem da nomenclatura do mês de maio vem dos Maias (aquela civilização quase disseminada pelos espanhóis) que neste período do ano, cultuavam a Deusa Maia, mãe de Mercúrio e responsável pelo crescimento das plantas. Então em homenagem a Maia, uma das deusas da primavera, foi batizado este lindo mês: Maio.
DIA DAS MÃES
Já a comemoração do Dia das Mães surgiu dos americanos (que novidade, não!). A inspiração foi a americana Anna M. Jarvis . Após, perder a mãe, Anna estava em profunda depressão, então suas amigas mais próximas (quem tem amigas, tem tudo!), fizeram uma homenagem à mãe de Anna. O sucesso foi tanto que em 1914 a data foi oficializada. E como todo mundo adora copiar os americanos, virou moda. Porém, nem todo mundo comemora no mesmo período. Há países que tem uma data fica como no México, dia 10 de maio. Em outros países, como na Noruega, a comemoração é o segundo domingo de fevereiro (que para nós seria péssimo, pois estaríamos no pós-carnaval).
COMEMORAÇÃO
Logo pensamos como o tempo corre tão depressa. Depois, falamos tratar-se apenas de mais uma estratégia comercial para vender mais. Obviamente, este mês poderá trazer algum alívio ao setor do comércio (depois do Natal, é o melhor período de vendas), principalmente neste período de crise. Embora, de acordo com alguns políticos, não estamos em crise. Eles certamente não estão! Bom, voltando a nossa conversa, vários pensamentos nos invadem. Embora, eu também ache que há certo exagero no apelo comercial, acredito também que as datas comemorativas são uma forma de celebrar a vida, de homenagear, de sentir o tempo passar, entre outros rituais importantes que demarcam nossa passagem por aqui. Portanto, vamos sim comemorar este Dia (com d maiúsculo, sim) com garbo e elegância! Duas palavras tão demodês, mas que deveriam voltar a ser usadas. Celebre de uma forma especial. Fuja do comum, ir a restaurantes lotados, faça você mesmo o almoço neste domingo. Compre sim um lindo presente, mas fuja dos óbvios, menos das obvias e sempre bem-vindas flores! E mesmo que sua mãe diga mil vezes e jure de pés juntos que não precisa de nada, que não liga para este dia, não acredite, pois ela, assim como você, só diz isto, esperando o contrário.
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PARTE II
MÃES MÚLTIPLAS
MÃES SOFREDORAS
De acordo com o cristianismo a mãe das mães, Maria mãe de Jesus, é o símbolo de mãe sofredora. Desde a concepção (portanto, não consensual) com declaração do Anjo Gabriel que ela ficaria grávida (mesmo virgem). Depois, ainda ver o filho morrer crucificado! Outra mulher sofredora, Frida Kahlo, nunca foi mãe, mas mostrou em seus autorretratos e em seus diários, a incessante vontade de ser mãe e a frustração por não conseguir concretizar este desejo. Há obras que escancaram estes sentimentos, onde a artista retrata seus abortos espontâneos.
MÃE VINGATIVA
Mas, nem todas as mães são exemplo de retidão e abnegação, não! Há as mães manipuladores e ambiciosas como a Lady Macbeth, personagem de William Shakespeare em Macbeth. Imagine seduzir e induzir o marido para matar o rei para obter a coroa! Lady Macbeth é um grande exemplo de mulher capaz de tudo para ter o que deseja. Na mitologia Grega temos um modelo de madrasta personificada através de Hera, símbolo de lealdade conjugal, casada com Zeus que não tinha a mesma vocação. Os filhos e as mulheres dos casos de Zeus eram caçados à exaustão, como forma de punir o marido. Se a moda pega!
MÃES CONTEMPORÂNEAS
A mãe moderna: Angelina Jolie tem seis filhos dos quais três são adotados. Ela é um símbolo da mídia de mãe ousada que cria seus filhos respeitando a individualidade de cada um, inclusive, as opções de sexualidade como a filha Shiloh que se veste como os irmãos e o respeito à nacionalidade dos filhos (Camboja, Etiópia, Namíbia e Vietnã). E ainda é militante de causas humanitárias! Assim, faz parecer que o gato Brad Pritt é só um acessório. A mãe top model: A Gisele Bundchen parece cada vez mais bonita e ainda mais magra depois de ter tido dois filhos. A nossa eterna modelo (recentemente se aposentou das passarelas) é casada com o lindo Tom Brady. O resultado são filhos ainda mais lindos. É muita beleza numa família só! A mãe da realeza: a duquesa Katie Middleton, exemplo de elegância e que aparentemente parece poder exercer um papel tão descartado nos dias atuais, o de ser mãe.
SIMPLESMENTE MÃE
Todas nós sabemos (e pesquisam confirmam) que estamos cada vez mais estressadas do que nunca! Tantas tarefas, tantas obrigações e ainda temos que estar bonitas. Olha lá os exemplos; Gisele, Katie e Angelina, quem pode com isto! É mesmo um trabalho hercúleo! Embora Hércules só tivesse doze. No entanto, a meu ver, não há cargo, carreira ou estado financeiro ou civil mais importante do que ser mãe. Eu mesma sempre digo que a minha maior obra prima é a minha filha, Gabriele, cujo nome foi inspirado no Anjo Gabriel, mensageiro de boas notícias. Desejo a todas um maravilhoso MÊS DAS MÃES, pois tendo ou não filhos, todas nós mulheres somos naturalmente maternais.
Gostei da matéria que traz boas reflexões e informações interessantes. Viva à maternidade pois, é a esta “prática” que depende a nossa continuidade. E uma reverência especial ao útero que, embora digam só serve para ter filho, todos os seres humanos considerados bons, santos, deuses, ou maus, tiveram a possibilidade de poder desenvolver o seu corpo, com o qual se expressaram no plano que se manifestaram para fazer o que fizeram, neste bendito “santo graal”.
Obrigada Professor! Namaste! Beijo Katia