HISTÓRIAS DE AMOR, REAIS OU NORMAIS, ENCANTAM QUANDO VERDADEIRAS.
Princesas ou plebeias, muitas mulheres ainda sonham com um conto de fadas.
No dia 19 de maio, o mundo parou para ver o casamento de Meghan Markle e o Príncipe Harry. Deu-se uma pausa em assuntos como corrupção, mortes, guerras e a greve dos caminhoneiros nem havia começado. Obviamente há muitos outros assuntos relevantes para serem tratados, mas todo mundo precisa de um pouco de distração, de futilidade, afinal a vida é fugaz.
Porém em meio a tantas frivolidades, momentos especiais e inesquecíveis foram pontuados no decorrer do casamento e certamente já entrou para a história pela quebra de tantos tabus. Voltando ao momento relax, o vestido da noiva estava irretocavelmente cortado e com tecido nobre que dava um caimento perfeito, lindamente coberto por um véu cheio de significado, afinal, o vestido era assinado por Clare Waight Keller, primeira mulher a assumir o cargo de diretora artística da grife francesa Givenchy. O buquê foi um capítulo à parte, embora a origem de usá-lo seja incerto, sabe-se que não foi por romance e sim higiene, ou seja, para melhorar o odor corporal da noiva, uma vez que na idade média banhos eram raros e até condenáveis, mas voltando ao buquê da nossa noiva: delicado, leve e com flores colhidas pelo noivo! Meghan usou maquiagem leve (sem contornos ao estilo Kardashian), cabelo preso por um coque. Tudo leve, solto, lindo de viver e ver! Mas, que fique claro, simplicidade tão requintada assim, somente para os lindos e ricos, pois para nós, certamente poderia ser um atestado de pobreza. Brincadeira à parte, o exagero pode seduzir, mas a elegância é sempre sublime. O dia do sim, seja como for, tem que ser um dia especial para os noivos, mas sobretudo para a noiva. Não abra mão do seu sonho!
SAY YES TO THE DRESS
Um dos itens mais importantes do casamento (e um dos mais caros também) é a primeira preocupação da noiva. Afinal, o vestido é que ditará como será a festa, qual tipo de cerimônia: na igreja, no campo, na praia e até o horário (manhã, tarde ou noite). Não se sabe exatamente a origem do uso de roupas especiais para o casamento, na Bíblia há relatos da importância em vestir-se com mais cuidado para este momento, em pinturas da Idade Média, muito luxo e requinte nas roupas, uso de cores como vermelho e verde. Já no Período Barroco, o grito da moda, ahhhh, era o preto nadinha básico. Os casamentos eram realizados de acordo com interesses comerciais, familiares e até políticos. Amor na idade média, só mesmo na novela. Não há um relato exato, algumas rainhas usaram branco, como a rainha Mary Stuart, da Escócia no século XVI, a rainha Maria de Médici, na França, no século XVII. No entanto, o branco virou tendência mesmo no século XIX quando a Rainha Vitória se casou com um lindo vestido branco todo rendado (várias bordadeiras fizeram o vestido à mão), usando véu e um pequeno arranjo de flores. Após o casamento, a rainha ordenou que o vestido fosse queimado para que ninguém o copiasse. Outro detalhe muito relevante, a rainha Vitória casou-se por amor. Perto de completar 17 anos, ela conheceu seu primo Albert e depois de 4 anos, o propôs em casamento. Isto mesmo! Caberia a rainha fazer a pergunta “quer casar comigo”. Durante os anos que viveram juntos, tiveram 9 filhos e a rainha declarou nunca tinha sido tão feliz em toda a sua vida. Quando o marido morreu, a rainha Vitória passou a usar somente preto. Seja lá qual for a cor, onde quer que seja, o que não pode faltar (de jeito maneira) é o amor. Este sentimento, eu acredito, nunca sairá de moda!
SEM AMOR, NADA HÁ
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
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