FOLHA DA MULHER – COLUNA KATIA VELO- JULHO/2019

FOLHA DA MULHER – COLUNA KATIA VELO- JULHO/2019

MÚSICA PARA AGRADAR OS OUVIDOS E ELEVAR A ALMA

“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” Arthur Schopenhauer

ORIGEM DA MÚSICA

A palavra “música” tem sua origem no grego antigo. Vem de “techne”, que significa técnica, junto a “mousikê”, que pode ser interpretada como musas.

A música faz parte da história da humanidade, desde os primórdios fazíamos música para homenagear os deuses, celebrar conquistas, em rituais sagrados. Portanto, a música sempre foi e continua sendo um meio de expressão e comunicação. Na Grécia, a música consolidou-se como Arte.  Os filósofos gregos já descreviam como a música influenciava o comportamento das pessoas. A música era um dos pilares da educação grega. Tão relevante, a música faz parte da literatura grega como Orfeu que encantada os animais selvagens e as musas com as suas liras.

PARA TOCAR UM INSTRUMENTO

A música possui uma linguagem complexa e sua prática deve ser constante. Por exemplo: as alturas (graves ou agudas) das músicas criam as melodias, as durações (curtas ou longas) fazem os ritmos, as intensidades (força ou volume) a expressividade e os timbres (o que distingue um som do outro) são a personalidade da música. Nossa voz é como a nossa impressão digital, cada um tem a sua, é única.

MÚSICA CLÁSSICA

Embora muitos torçam o nariz e digam que não gostam de música clássica, afirmo que isto não é verdade. Embora não toque nas rádios ou não faça parte das listas de reprodução como as outras, ela é marcante. Um ótimo exemplo é seu uso pela indústria cinematográfica.  As músicas clássicas eternizam cenas e criam momentos especiais. Diria que a música é um personagem do filme. Alguns exemplos: 2001 uma Odisséia no Espaço de Stanley Krubick; Apocalypse Now de Coppola, Cisne Negro de Darren Aronofsky, Em Algum Lugar do Passado de Jeannot Szwarcstra, Carruagem de Fogo de Vandelis, entre outras, assim como os atuais filmes de heróis.

ORQUESTRA

Infelizmente, ainda não há na capital paranaense e algumas cidades da Região Metropolitana uma programação vasta de concertos eruditos e musicais de alta qualidade como no eixo Rio – São Paulo, mas, já temos opções durante todo o ano. A convite da Natalia Basso, da Central Press,  tive o prazer de acompanhar a apresentação da Boston Philharmonic Youth Orchestra  no Teatro Positivo, em Curitiba, no dia 27 de junho. Sob regência do maestro Benjamin Zander e a solista a ucraniana Anna Fedorova, uma das mais importantes pianistas jovens do mundo. No programa, obras de Richard Wagner, Sergei Rachmaninov e Dmitri Shostakovich. A produção da turnê é assinada pela Dell’Arte.