Exposição Individual “A Cor da Dor” de Daniela Marton

Exposição Individual “A Cor da Dor” de Daniela Marton

O Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, em Pinhais, exibirá a exposição individual da artista visual e professora de arte, Daniela Marton. A mostra, intitulada “A Cor da Dor”, estará aberta ao público de 12 a 26 de setembro de 2024.

Daniela Marton, mestre em Poéticas Visuais pela UFRGS e premiada internacionalmente, traz em suas obras uma profunda conexão com suas vivências pessoais. A artista explora como as dores físicas e memórias afetivas refletem em sua produção, utilizando as cores como principal elemento de expressão. Cada obra revela um aspecto dos sentimentos vivenciados no momento de sua criação, ora relacionados à saúde, ora às recordações afetivas que permeiam sua trajetória.

Entre suas principais exposições estão instituições como a Pinacoteca de Taubaté, o Museu Alfredo Andersen, o Centro Cultural UFMG e a Bienal de Salerno na Itália, onde foi premiada em 2º lugar na categoria pintura.

Serviço:
Exposição: “A Cor da Dor”
Artista: Daniela Marton
Período: 12 a 26 de setembro de 2024
Local: Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann
Endereço: Rua Vinte e Dois de Abril, 305 – Pinhais

A exposição é uma realização da Prefeitura de Pinhais, com apoio da SEMEL (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer).

Katia Velo – Arte, Cultura e Comunicação

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Texto curatorial:

A Cor da dor

Essa exposição apresenta por meio de uma série de pinturas  a realidade de quem vive com uma doença crônica porém sem direciona lá para uma ideia de um mundo pronto, estável e estático, pois a realidade verdadeira se dissolve diante da incerteza da vida principalmente quando se tem uma doença como a Disfunção da Tempora Mandibular (DTM). Todo esse processo de sentimentos distintos ora dor e angústia ora a calmaria, que são intercalados pelo uso das cores ora mais vibrantes e vivas mostrando a esperança de dias melhores da artista ora mais escuras e austeras ocasionado quando a artista está imersa numa melancolia e desespero causados pelo agravamento da dor.

O resultando do processo artístico apresentam imagens distorcidas e disformes onde abriga uma realidade surreal onde estão inebriadas por esse processo de convivência da dor e da incerteza diante do futuro. Dessa forma, as imagens passam a ser cores que escorrem e explodem no espaço pictórico direcionando o olhar do observador para fora das limitações físicas do quadro como se a pintura tomasse uma dimensão espacial.

Além disso, ocorre na pintura uma sobreposição de manchas indefinidas de cores e texturas diversas ora criando superfícies mais planas ora criando pintura mais matérica e densa onde as texturas são mais evidentes com camadas mais espessas de tinta, que por vezes se sobrepõem com o intuito de criar justaposição do figurativo e do abstrato, desconstruído a relação figura e fundo, processo muito parecido com a dor que te desconstrói e te limita.

Em virtude disso, os usos das cores nas pinturas da artista em alguns momentos continuam sendo provenientes ou das dores físicas ou relacionados ao aspecto da memória afetiva, que acabam refletindo em seu trabalho por meio das cores. Os títulos das obras são voltados para o aspecto dos sentimentos que a artista estava passando no momento da feitura da pintura, ora fazendo alusão ao seu estado de saúde ora remetendo as suas memórias afetivas.

Texto curatorial: Daniela Marton

Artista: Daniela Marton

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Currículo da artista:

FORMAÇÃO

Artista e Professora de Artes. Mestre em Poéticas Visuais (pintura) pela UFRGS (2023).  Graduada em Artes Visuais licenciatura pela UNESPAR(2021) e Arquiteta formada na Universidade Mackenzie (2011).

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES:

BIENAIS:

 Bienal de Salerno Itália (2018) e Bienal The Wrong (2020 e 2022).

PREMIAÇÕES:

 Premiada em 2° lugar na categoria pintura na Bienal de Salerno Itália (2018).

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

Centro Cultural UFMG (2024), Centro Cultural da Universidade UNICENTRO (2024), Museu Centro da Memoria Jacareí (2024), Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa (2023/24), Pinacoteca de Taubaté (2023), Museu Alfredo Andersen (2023), Museu de Arte Moderna Resende (2022), Museu Rosacruz (2022), Museu Waldermar Belisário Ilhabela (2020).

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS:

3° ciclo Feira Nano Arthub (2024), 7° Salão de Artes Visuais Pinhais (2024), 1° Salão de Artes UNIVAP (2024), Abstrações Centro Cultural São Jose dos Campos (2024), Acervo rotativo SESI (2024), Acervo Rotativo MACS (2023), Conexão V MUMA (2023), 6° Salão de Artes Visuais Pinhais (2023), 1° exposição Espaço Oposta (2023), Memorial David Carneiro(2023), Acervo Rotativo/SP(2021), Pintura em Tempos Sombrios curador Paulo Pasta (2021), Circular Variante UFRGS(2021), Feira Grandes Formatos Artsoul (2021), XVII Mostra de Artes na Pinacoteca Taubaté/SP (2021), Salão Artes Visuais Navegantes (2019), 4º Salão de Artes APVE Embraer (2019) e Salão Artes Visuais Vinhedo (2017).