DO TAMANHO DE UM BOTÃO -Histórias sensíveis para gente miúda
Projeto contempla crianças da Educação Infantil, de seis meses até seis anos de idade, da rede municipal de ensino com sessões literárias.
Do Tamanho de um Botão – Histórias Sensíveis para Gente Miúda é um projeto da Malasartes – Educação Sensível que vem sendo apresentado nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS), pré-escolas, creches públicas e projetos sociais de atendimento à primeira infância, em Curitiba. O diferencial é que é voltado para crianças que ainda não foram alfabetizadas ou estão em processo de alfabetização.
O objetivo é promover a leitura a partir de uma experiência delicada que sensibilize o olhar, a escuta, criando um ambiente que contribui para a troca afetiva com o imaginário da criança.
A proposta envolve também educadores, pais e a comunidade escolar em um amplo trabalho de sensibilização, a fim de estimular a formação de famílias leitoras.
Com um carrinho com bonecos de lã natural, feltrados à mão, os mediadores Adriane Havro e Luis Teixeira percorrem as salas levando, além de histórias, poesia e delicadezas. No repertório textos capazes de dirigir o olhar para aspectos minúsculos – “do tamanho de um botão” – da vida cotidiana, aqueles que passam despercebidos da visão apressada do adulto, mas que não escapam aos olhos atentos dos pequenos.
Serão ao todo, 120 apresentações interativas de narração de histórias realizadas até o final de outubro, nas instituições de ensino e até mesmo em algumas casas da comunidade. A iniciativa é da Malasartes – Educação Sensível.
As sessões são lúdicas, leves, recheadas de rimas, cantigas, onomatopeias e pequenas surpresas. O calor da voz se entrelaça com os gestos das mãos para se criar um ambiente muito acolhedor. Não se trata de um mero entretenimento, mas sim uma vivência literária que procura se adaptar ao ritmo das turmas e da própria instituição.
“Buscamos com essa proposta de atuação criar uma experiência sensível do olhar, da escuta, criando um ambiente que contribui para a troca afetiva com o imaginário da criança”, revela Adriane Havro, pedagoga, contadora de histórias e proponente do projeto. E acrescenta: “O contar histórias não substitui a leitura de um livro, o que de fato queremos é que as pessoas se sintam, a partir deste encontro, estimuladas a fazer novos contatos com o universo da literatura”.
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