Casa Heitor Stockler de França: um encontro musical

A casa histórica garante programação contínua aos curitibanos e visibilidade aos artistas locais

Crédito: Divulgação

Com a preocupação de fomentar a arte local, o Sesi Cultura Paraná tem como premissa desenvolver ações que deem visibilidade e estimulem a produção dos artistas do Estado. Dentro desta visão, estão os projetos Vozes da Cidade e Acordes da Casa, que acontecem no Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França. As duas iniciativas dão espaço a músicos, cantores e compositores, com destaque para nascidos ou residentes em Curitiba, por meio de shows e concertos intimistas.

A Casa Heitor Stockler de França é um marco na arquitetura do século 19 em Curitiba. Trata-se de uma residência na Marechal Floriano Peixoto, quase na esquina com a Pedro Ivo, pintada de cor-de-rosa e que data de 1893. Uma elegante sobrevivente ao tempo. O Sesi Cultura Paraná escolheu o local para abrigar parte de seus projetos desde 2013.

O atual nome do prédio veio do fato de Heitor Stockler França ter sido um dos fundadores e primeiro presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Anna Zétola, Gerente de Cultura do Sesi-PR, conta que é comum pessoas entrarem na casa apenas para conhecê-la. “As pessoas passam pela rua e relatam ter curiosidade de saber como é por dentro, pois a Casa Heitor já faz parte do imaginário da nossa cidade, é um patrimônio arquitetônico e cultural de Curitiba. Mantivemos as características originais do imóvel  inclusive com móveis da família transformando cada espaço em salas de ações culturais, sendo a sala principal que possuí um piano Essenfelder mantivemos a tradição familiar de realizar saraus”.

Um dos propósitos do espaço é formar durante o ano uma programação musical contínua e gratuita na cidade. Em abril, o charmoso cenário estreia os primeiros shows e concertos de 2019. O projeto Acordes na Casa – que contempla artistas profissionais com repertório da música instrumental brasileira, internacional e étnica já o Vozes da Cidade – que dá espaço a artistas locais que desenvolvem trabalhos autorais num formato mais intimista.

“Em 2018 tivemos mais de quatro mil espectadores em todas as ações culturais da Casa. O Centro Cultural já é referência para os apreciadores da arte e cultura, e neste ano, teremos uma programação repleta de novidades”, reforça Haerton Pesch Martins, gestor do espaço.

Todas as ações citadas acima têm entrada franca com ingressos sujeitos a lotação do espaço, que possui capacidade para cerca de 40 pessoas.

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