Ambientalistas destacam importância da RMC na sede da APAVE
A maior parte do abastecimento de água de Curitiba acontece via a bacia do Rio Iguaçu, que recebe afluentes de cidades Metropolitanas como São José dos Pinhais e Piraquara. Se não houver proteção da fauna e flora metropolitana, não haverá água na Capital. Esta questão foi um dos temas tratados com referência a uma biodiversidade que não tem fronteiras físicas, durante o primeiro encontro do ano na sede da associação Apave, na Reserva Airumã, bairro Santa Felicidade, que ocorreu no último sábado (11).
Integrantes desta entidade, denominada Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e Região Metropolitana, acompanhados de prestadores de serviço na área ambiental, incluindo representantes de institutos e ONG´s, estiveram na sede da Apave para saberem mais das reservas particulares de proteção ao Meio Ambiente. Depois, houve passeio em uma das únicas trilhas com acessibilidade do Brasil dentro de mata nativa, e que chega a uma árvore de araucária com mais de três séculos de vida.
De acordo com a presidente da Apave, Terezinha Vareschi, a Apave cada vez mais tem a participação de proprietários de áreas verdes metropolitanas. “É difícil manter um pequeno sítio, chácara ou fazenda e principalmente com a proposta de preservação, seja em Campo Largo ou Fazenda Rio Grande. Por isso, visitamos com certa regularidade estes municípios passando a nossa experiência como reserva particular e a importância destas localidades que contribuem com a sociedade na proteção da Natureza. Nestes mais de seis anos, propagamos o diálogo e sem radicalismos, ou seja, acredito que este é um dos motivos de termos tantas pessoas reunidas hoje”, diz Terezinha Vareschi.
“As organizações civis e do Poder Público estão elaborando medidas protecionistas como o Fundo Metropolitano de Conservação”, comenta Clóvis Borges, diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS). “A Apave está de parabéns por abrir suas portas e ser um exemplo de sucesso como reserva particular. Em três décadas da SOS Mata Atlântica, notamos um grande crescimento, nos últimos anos, de donos interessados em transformar suas propriedades em locais preservacionistas”, fala a diretora executiva da SOS Mata Atlântica.
O vereador de Curitiba, Jorge Brand – PDT (Goura Nataraj), enfatiza a integração metropolitana. “As cidades apresentam limites geográficos, mas não existem barreiras de biodiversidade. Quanto mais ampliação da cultura voltada à preservação, maiores ações e opções surgirão também voltadas à inclusão social, como a trilha ecológica da Airumã”, elogia Jorge Brand.
De São José dos Pinhais, veio o representante do Observatório Social são-joseense, Biberson Silva. “Fiquei extremamente empolgado com a qualificação das pessoas e o nível de abertura e amizade na discussão dos programas e projetos. Pretendo levar muitas ideias que escutei nos depoimentos ao Conselho Municipal de Meio Ambiente”, projeta Biberson Silva.
Ainda fizeram parte do encontro, o vice-presidente da Apave, Carlos Ferreira, os vereadores Bruno Pessuti (PSD) e Mauro Ignácio (PSB), o ex-secretário municipal de Meio Ambiente, Renato Eugenio de Lima, entre outros nomes.
Informações Apave
https://www.facebook.com/apavectba/?fref=ts
RPPMNs
Link com matéria da RPC/TV sobre Reservas Particulares de Proteção Municipal Natural, como na Estação Ambiental Airumã.
http://redeglobo.globo.com/pr/rpctv/meuparana/videos/t/edicoes/v/oasis-verdes-no-meio-da-cidade-parte-2/5575068/
Como ter uma RPPMN
http://redeglobo.globo.com/pr/rpctv/meuparana/videos/t/edicoes/v/oasis-verdes-no-meio-da-cidade-parte-1/5575051/
Facebook Airumã
https://www.facebook.com/ecoairuma/?ref=ts&fref=ts
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