Advogada orienta crianças a lidar com crimes e uso das redes sociais

O “boom” de gadgets, aplicativos, games, redes sociais e informações provocado pela internet se dissipa de uma forma instantânea e traz consequências muitas vezes definitivas, dependendo de seu uso. Em todas as escolas, públicas ou privadas do Brasil, há episódios envolvendo bullying, difamação e assédio moral com alunos e professores. Em todas as casas há o uso de uma ou outra tecnologia por parte das crianças. O problema é mundial e aflige, pais, pedagogos e professores.

 

A advogada Gianna Calderari tem percorrido escolas e realizado workshops conversando com crianças e pré-adolescentes sobre Crimes de Internet. A ideia é mostrar às crianças as consequências de seus atos e os riscos a que se expõem ao navegarem na rede.

 

Gianna Calderari atua na área empresarial, consultiva, especialmente contratual, e foi professora do ensino fundamental. Daí sua proximidade com o público infanto-juvenil e com a pedagogia. É mãe de dois filhos de 11 e 8 anos. A advogada é membro da Comissão Cultural da OAB-PR e integra Diretoria da Associação dos Artistas Plásticos do Paraná. É ativa nas mídias sociais e aplica a tecnologia em trabalhos artísticos.

 

A contemporaneidade do tema atrai centenas de pessoas. Todos – pais, pedagogos, professores, escolas e as próprias crianças – preocupam-se com a questão eletrônicos, web, privacidade e limites. Tratar o assunto de forma atual, clara, objetiva e suas verdadeiras implicações colabora para elucidar um pouco mais um grande dilema da sociedade moderna.

 

Entre outros alertas, Gianna explica às crianças da importância do uso com limites dos eletrônicos, sem o comprometimento das atividades educativas, lúdicas e sociais. Em linguagem simples e clara, fala sobre o protocolo IP – a identidade de cada computador, que impede o anonimato –  e a responsabilidade dos pais sobre os atos dos filhos. “É muito importante que os pais saibam que podem e devem acompanhar o conteúdo acessado pelos filhos, pois além de protegê-los contra eventual abordagem criminosa, são eles os responsáveis pelos atos de seus filhos até que se tornem maiores”, alerta.

 

Dicas da especialista sobre o que não fazer na internet:

 

– Não fazer check-in;

– Não usar roupas que identifiquem o local onde você frequenta: uniformes da escola, do clube, do país; do futebol;

– Não expor irmãos menores; partes do corpo; a casa ou do local que estão no momento;

– Estar atento ao uso de configurações de privacidade;

– Não compartilhar senhas.

 

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*