Açaí ajuda no câncer! Empresa do PR doa alimento para pacientes oncológicos do Hospital de Amor, que atende 2.596 municípios de todo o Brasil
Kiloton Amazônia surge no mercado doando o fruto pura polpa para o Hospital de Amor, responsável por acolher pacientes de 2.596 municípios de todo o Brasil
Açaí sem adição de açúcar e elementos químicos reduz atividades cancerígenas em pacientes oncológicos
Com coloração deslumbrante e sabor único, o açaí caiu no gosto, ou melhor, no paladar de todo o mundo. Além de ser uma excelente fonte de vitamina E, protegendo, assim, a membrana celular e prevenindo o envelhecimento precoce, ele é rico em fibras, antioxidantes e minerais, o que o faz ser considerado um aliado e tanto contra o câncer, tanto na prevenção, quanto no combate. Tudo isso graças à ausência de toxicidade do fruto, conforme divulgado na PubMed Central, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH / NLM). Uma pesquisa publicada na instituição diz que o fruto consumido regularmente, por pacientes oncológicos, produz atividades anticarcinogênicas e quimiopreventivas, evidenciadas por reduções na incidência de tumores, inibindo a multiplicidade e o tamanho das células tumorais.
O estudo aponta, por exemplo, que em pacientes com câncer no esófago, o fruto amazônico dificulta a progressão da tumorigênese, que diz respeito à origem da massa tumoral maligna. Já em pacientes com carcinoma na bexiga urinária, o açaí se mostrou eficaz ao reduzir os danos ao DNA e a incidência da proteína tumoral p63, bem como o antígeno nuclear celular proliferante (PCNA). Sabendo disso, a recém-nascida Kiloton Amazônia apostou na pura polpa para inovar em duas vertentes. A primeira delas está no fato dos sócios Áureo, Ivan, Angélica, Marcia e Josenia Bordignon, cinco irmãos paranaenses, entrarem no mercado para sanar a dor de quem quer, ou precisa, consumir o açaí, mas encontra dificuldades por causa do vilão açúcar.
“Ocorre que, sejam essas pessoas os adeptos dos esportes pós-treino, para repor as energias gastas, ou as que já sabem do poder do fruto na prevenção de doenças como o câncer, o diabetes e a anemia, a verdade é uma só: o açúcar faz com que o alimento seja prejudicial à saúde”, afirma Ivan Bordignon. “Neste sentido, foi pensando em um nicho que quer abrir mão da sacarose, é que lançamos no mercado um produto 100% puro, sem adição de conservantes e as químicas pelos quais comumente o produto passa no processo industrial”.
Açaí Solidariedade
A segunda vertente está na oportunidade de exercer o “Açaí Solidariedade”, como os irmãos paranaenses definem a ação da Kiloton Amazônia, de doar, desde seu dia 1, o alimento para pacientes oncológicos hospitalizados no Hospital de Amor, a maior rede de atendimento oncológico da América Latina, responsável por acolher pacientes de 2.596 municípios de todo o Brasil, gratuitamente.
“Muito nos satisfaz saber que estamos trabalhando com um produto que, 100% puro, é capaz de retardar ou até mesmo curar as pessoas com câncer”, orgulha-se Ivan.
Mas, em se tratando de consciência social, a Kiloton Amazônia tem outros diferenciais: um deles está ligado à colheita dos cachos, onerosa e difícil, e que é feita sempre no início da manhã. Os trabalhadores têm que usar facas bem afiadas para o corte, então, trata-se de um processo que demanda cuidado especial para que não haja desprendimento de quantidade elevada de frutos das ráquilas, e uma atenção maior com os coletores de açaí, ou os conhecidos “peconheiros”, como são chamados na região por conta do acessório que amarram nos pés para subir nas árvores. “Não queremos histórico de pessoas com membros mutilados ou que caíram das árvores. Lutamos pela vida”, enaltece Ivan. “Por isso, damos total preferência à colheita feita pelos povos nativos do Amazonas, Acre, Bolívia e Peru, dando suporte à colheita e promovendo à geração de emprego e renda para quem já tem especialidade no assunto.
Os irmãos e sócios Áureo, Márcia e Josenia: negócio familiar ganha o mercado
Ademais, outra preocupação que está na pauta da Kiloton Amazônia é o processo de descarbonização da economia e replantio do açaizeiro em áreas degradadas.
Das comunidades ribeirinhas, o fruto, devidamente acomodado em um transporte refrigerado, segue até a sede da fábrica da Kiloton Amazônia, em Porto Velho (RO), onde passa por um processo de separação e tratamento. Dois quilos de frutos, após aplicação de uma técnica de branqueamento que desativa as enzimas do açaí, causando assim o seu arroxeamento, resultam em um quilo de polpa – a quantidade comercializada. Nessa fase, a cor, a textura, o aroma e o sabor 100% natural são mantidos.
Depois de congelada a uma temperatura de 18 graus negativos, a polpa entra em uma rota extensa, de mais de 3 mil quilômetros e cinco dias de viagem, a qual culmina em Curitiba, no Paraná. De lá, as embalagens seguem para as sorveterias interessadas, no próprio estado, bem como para municípios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A expansão para os vizinhos sulistas se deu rápido, afinal, a marca não tem nem seis meses de existência, mas o “boca a boca” já espalhou a notícia do privilégio de gourmetizar o produto, criando as próprias receitas no estabelecimento, e assim melhorando a marca.
Saiba mais: Açaí | Kiloton Amazônia | Rondônia (kilotonamazonia.com.br).
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