ABERTURA EXPOSIÇÃO COLETIVA “EMOÇÕES EM CORES”
A exposição aberta nesta quinta, 11/11, reúne trabalhos de 6 artistas visuais na Galeria Municipal de São José dos Pinhais
A exposição Emoções em Cores, conta com a participação de seis artistas visuais de São José dos Pinhais, apresentando uma gama de cores em suas telas, com formas e técnicas abrangentes que permitem um amplo acesso à criatividade. Cada um cumpre a sua missão, preenchendo o espaço e o tempo. Paisagens, abstratos, ou figurativos, transportam ao inusitado e enchem os olhares do espectador, todos comprometidos com a arte!
Neste período de pandemia, seus processos criativos, manifestaram-se de formas diferentes. Para uns, o impacto restringiu sua criatividade, intimidando-os às novas produções. Para outros, foi um período desafiador, buscando novas formas de expressão.
Artistas participantes da exposição “EMOÇÕES EM CORES”
Celina Nolli – socióloga, advogada, artista plástica formada em pintura, pela Embap – Unespar. Iniciou sua trajetória no campo das artes visuais pintando paisagens, natureza morta, flores, mas tinha como paixão a pintura abstrata. Para realizá-la, buscou na universidade o conhecimento, identificando-se com a arte contemporânea e passando a ter como referência, Gérard Richter, Rotko, Ianelli, Brice Marden, dentre outros. De descendência Polônesa, Ucraniana, Italiana e Austríaca, pesquisou em suas origens características culturais plásticas e as encontrou na cor e no movimento, presente em seu folclore e no espirito aventureiro de seus antepassados que associadas a sua personalidade e modo de encarar as diversidades da vida de maneira positiva, alegre e resiliente, resultou em matéria prima profícua para desenvolver o seu trabalho que se destacam em pinturas abstratas, de linhas orgânicas, coloridas, que transitam entre o desenho e a pintura, e rompem o espaço pictórico.
César Lúcio de Lara – artista plástico, bacharelado em Pintura pela Embap – Unespar. Trabalha temas diversos, desde naturezas mortas, passando por paisagens rurais e retratos, sempre atento ao exercício de observação, apreciação e inspiração até a materialização das pinturas, na sobreposição de pinceladas e cores, onde a densidade aparece em momentos com vigor na construção de pinturas vibrantes. Influenciados pelos grandes mestres dentre eles, Van Gogh, usa as cores de maneira a expressar sentimentos, alegrias, a catarse de suas vivências através da pintura, da cor e do desenho.
Luzia Luz – Artista Visual desde 1998, apresenta em seus trabalhos várias técnicas e suportes, com temáticas diversas. Sua criatividade está sempre relacionada à força e beleza da natureza. Suas obras frequentemente estão expostas em galerias de arte e espaços culturais em São José dos Pinhais, Curitiba e outras localidades, inclusive no exterior.
Orlando Muzca – Músico e artista visual, iniciou seus estudos na Escola de Música e Belas Artes do Paraná no ano de 2003 e atualmente trabalha como arte-educador ministrando oficinas e vivências de arte e criatividade. Através do mundo do skate veio a influencia de seus estilos musicais e estéticas visuais diversas. Sempre esteve conectado com o espaço urbano, cenário e palco onde se sente mais à vontade para se expressar e se comunicar com o público. Seu trabalho como artista visual trafega entre os territórios do expressionismo abstrato, grafite-urbano e arte visionária. Faz retratos de pessoas que não existem, paisagens espaciais, composições caleidoscópicas digitais e video-arte. Nas ruas costuma usar a técnica do spray para pintar murais e no atelier prefere as tintas a óleo e acrílicas, giz pastel seco e aerografia. Também faz uso da fotografia, vídeo e aplicativos de celular para mesclar todas estas produções e criar novos desdobramentos imagéticos. Nesta exposição mostra uma tela que pintou nos últimos meses usando a técnica acrílica sobre tela.
Sebastião Mauro Ranger – Formado em Educação Artística – Licenciatura em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP, Pós graduado em teatro e dança, com especialização em fundamentos estéticos para arte educação, também pela FAP e advogado com pós em Direito Educacional. Nos trabalhos artísticos, utiliza várias técnicas, contudo neste período de pandemia, fez uso da tinta acrílica para registrar momentos agradáveis e até mesmo momentos descontraídos vividos pela própria experiência. Seu trabalho Simplesmente Rayumi, musa perfeita da infância, apresentam formas e cores resultando em modelo de si e de sua essência, demonstradas em gestos. Também no trabalho Cabine de Espetáculo “selfie”, ainda confinados em seus próprios habitats, tem a intenção de registrar um espetáculo visto pelas lentes, ainda que as janelas estejam fechadas e as bocas silenciadas por uma máscara, intenciona valorizar a vida.
Rosi Chiuratto é são-joseense e desde criança interessou-se pelas artes visuais. De formação autodidata, suas primeiras pinceladas foram com os materiais tinta guache e papelão. Em sua trajetória artística, buscou aprimorar novas técnicas, estudando com professores de pintura e influenciou-se pelos artistas do período romântico, tendo como ídolos o inglês John Constable (1776 – 1837) e o francês Jean-Baptiste Camile Corot (1796 – 1875). Sua expressão artística é imaginativa, inspirada pelas paisagens.
Enviado por Simone Zarbo Werner / Secretaria de Cultura de São José dos Pinhais
GALERIA MUNICIPAL DE ARTE
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