Grupo Medless participa de congresso sobre endometriose
Healthtech curitibana apresenta dispositivos dérmicos para tratar a enfermidade e os benefícios que essa tecnologia proporciona às mulheres
O Grupo Medless – healthtech que desenvolve e produz implantes hormonais não absorvíveis para tratamentos da saúde da mulher e pacientes hormônio dependentes – participa do Congresso de Ginecologia Internacional ENDO CWB 2023, que acontece na capital paranaense de 23 a 25 de junho, na sede de Associação Médica do Paraná [Rua Cândido Xavier, 575, Água Verde, Curitiba].
O evento vai reunir pesquisadores e profissionais da área da saúde do Brasil e exterior para tratar de um dos temas sensíveis quando o assunto é saúde da mulher: a endometriose.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 7 milhões de brasileiras têm endometriose. Em todo mundo, o número chega a 190 milhões. E mais da metade das mulheres que têm a enfermidade relatam dores recorrentes em forma de cólica, fadiga, diarreia ou dificuldade para engravidar.
Os custos anuais do tratamento da endometriose na Europa variam de 800 milhões a 12 bilhões de euros, a depender do país, e são comparáveis a outras doenças crônicas, como diabetes. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza exames que detectam a doença como ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética pélvica ou videolaparoscopia, mas não há uma estimativa dos custos anuais. Além disso, na maioria das regiões brasileiras, é preciso entrar numa fila de espera para fazer os exames via sistema público.
Tecnologia desenvolvida no Paraná
De acordo com Nádia Dietrich – co-founder e CEO do Grupo Medless, cuja sede fica em Curitiba – ao contrário dos tratamentos hormonais realizados pelos chamados contraceptivos comuns – em sua grande maioria de uso oral – a solução desenvolvida pela Medless libera ativos de forma contínua, prolongada e com menos impacto ao organismo feminino.
“A eficácia da liberação hormonal de nosso produto foi comprovada por um estudo científico, realizado em parceria com laboratórios privados e a Universidade Federal de Santa Catarina. A solução já é usada por mais de 16 mil pacientes em todo o país”, relata.
Os dispositivos dérmicos não absorvíveis da Medless são tubos cilíndricos de silicone de alta pureza e com até 4 cm de comprimento. Eles são implantados debaixo da pele com o auxílio de um instrumento também criado pela empresa e permanecem ali por até 12 meses liberando pequenas quantidades do fármaco, prescrito anteriormente pelo médico da paciente.
“Isso traz mais comodidade à paciente que não ingere a medicação por via oral e nem se preocupa com a periodicidade do remédio. Como a dose é menor, feita sob demanda, e a liberação das substâncias acontece diretamente na corrente sanguínea, evita-se problemas no sistema digestivo, hepático e demais efeitos colaterais”, destaca o ginecologista e obstetra Rodrigo Berger, que também é especialista em tratamentos de trombofilia e gestação de risco e o responsável técnico da healthteach.
“Esse é um momento importante para a nossa empresa, uma vez que podemos trazer esclarecimentos aos profissionais de saúde sobre um produto desenvolvido no Brasil, feito de modo particularizado para cada paciente. Nosso foco maior é trazer qualidade de vida e informação às pacientes e aos profissionais que as atendem”, complementa Nádia Dietrich.
Sobre a Medless
O Grupo Medless www.grupomedless.com.br tem sede em Curitiba (PR), cria produtos para reposição hormonal de maneira segura, com tecnologia exclusiva e que proporciona mais qualidade de vida às mulheres.
A empresa desenvolve pesquisas e tratamentos de saúde para mais de 15 patologias e doenças femininas. Cerca de 16 mil pacientes do Brasil e do exterior já utilizam as soluções da companhia.
Inovadora por natureza, essa healthtech [startup da área da saúde] adota as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) que alia crescimento sustentável, preocupação com o meio ambiente e o bem-estar social.
O Grupo Medless é o maior laboratório de manipulação de implantes hormonais não absorvíveis do Sul do Brasil, tem o certificado GPTW (Great Place to Work) e participa do Vale do Pinhão de Curitiba; um ecossistema da Prefeitura Municipal que fortalece e potencializa a inovação de inúmeros empreendedores.
Tânia Jeferson
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