APAP/PR abre exposição Mutualismo com trabalhos de escultores e fotógrafos paranaenses
Mostra fica aberta à visitação do público até 14 de dezembro na sede da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná, no bairro São Francisco
A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná – APAP/PR, em comemoração aos 25 anos da Bienal de Curitiba, abre a exposição Mutualismo, na próxima terça-feira (20 de novembro), às 19 horas, na sede da entidade. A mostra integra linguagens visuais distintas como a fotografia (bidimensional) e a escultura (tridimensional), produzindo um curioso e improvável diálogo. Os escultores Alfi Vivern, Lecco Coelho, Leopoldino de Abreu e Marcello Romeiro trocam seu DNA criativo com os fotógrafos Ariane Labre, Aurélio Peluso, Christian Schönhofen, Enzo Labre, Faisal Iskandar, Gianna Calderari, Ilka Passos, Maete Coelho, Paulo Castellano e Robia Ribeiro, e interagem e detalham a complexidade transformativa de suas criações. O resultado cria uma interessante metalinguagem em que o olhar do fotógrafo se apropria do tempo da escultura. O presidente da APAP/PR, Luiz Gustavo Vidal, observa que “o que existe na realidade – a escultura – e o que não existe – a fotografia. Como Rodin disse, a fotografia mente porque o tempo não é capaz de parar. Ele foi o primeiro artista a utilizar a fotografia para interpretar ou mesmo interferir na construção de suas obras. O que apresentamos nesta mostra é o uso desta metalinguagem sobre interpretações acabadas: a fotografia narrando a escultura que tem a sua própria interpretação de uma realidade ou sentimento”. A curadora da exposição Sabine Feres, vice-presidente da APAP/PR, assinala que “a arte permeia os nossos sentidos quando a tomamos no seu sentido mais profundo. Interagir é comunicar e compartilhar, onde um alimenta o outro e vice-versa, criando um novo universo de inspiração. Mergulhar nesta experiência é se alimentar, mutualmente na relação do sentimento e da força, do abstrato e da essência, da imersão no imaginário pictórico do espectador com a obra”. Neste contexto, ressalta Vidal o papel fundamental da APAP-PR na viabilização da exposição. “Somente por meio de uma associação é que conseguimos mobilizar importantes artistas de universos aparentemente incomunicáveis, fazê-los pensar junto e alcançar resultados coletivos que refletem no seu percurso individual. Esta é uma das plataformas de trabalho da APAP que, neste ano, completa 35 anos. Juntos, somos mais fortes”. Serviço
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