Administração da Uninter recebe prêmio em reconhecimento ao uso de metodologias ativas
Prêmio Inovação de Ensino em Administração contou com mais de 700 inscrições de instituições de todo o Brasil; apenas 23 foram premiadas. Evento aconteceu em São Paulo, no fim de agosto
Sala de aula invertida, aprendizado por solução de problemas, intersecção entre o presencial e virtual: essas são algumas práticas do curso de Administração do Centro Universitário Internacional Uninter premiadas durante o 29º Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração (ENANGRAD). O evento ocorreu entre 24 e 26 de agosto em São Paulo e reuniu representantes de mais de 700 instituições de todo o Brasil para disputar o 1° Prêmio ANGRAD; apenas 23 instituições foram premiadas.
A intenção da premiação é reconhecer iniciativas inovadoras comprometidas com a melhoria da educação superior em Administração. De acordo com a coordenadora do curso de Administração da Uninter e representante da instituição no evento, Vanessa Kotovicz, foram utilizados dois critérios de avaliação para a escolha dos vencedores: “Mudança substantiva em relação às práticas anteriores” e “Inovação da proposta quanto à concepção da iniciativa, ao processo empreendido e os resultados alcançados”.
Pioneira no uso de metodologias ativas, a Uninter oferece aos estudantes novas formas de se relacionar com o conteúdo oferecido em sala de aula. No entanto, a mudança não foi simples. Segundo Vanessa, foram quatro anos de trabalho para garantir a implementação da metodologia que gerou resistência não só entre os alunos, mas também entre os professores. “É um novo paradigma da educação e mexe com as estruturas do ensino. No entanto, acreditamos que esse modelo prepara melhor para o mercado de trabalho e estamos colhendo os resultados”, acredita.
Professores ensinam e alunos aprendem?
Durante o encontro, estudantes da Uninter tiveram a oportunidade de apresentar trabalhos desenvolvidos em sala de aula com ajuda das metodologias ativas. Lá, Ana Carolina Alves e Andressa Prado falaram para coordenadores sobre a importância do uso da tecnologia no processo de aprendizado. “Um dos professores comentou que proibia o uso de celulares em sala de aula, mas para nós o celular é ferramenta de ensino: lemos artigos, entregamos trabalhos, produzimos conteúdo com ajuda do celular”, explica Ana Carolina.
O mais importante, revelam as estudantes, foi poder mostrar aos presentes como a educação, quando aliada às ferramentas tecnológicas, oferece oportunidade de o estudante se tornar protagonista do próprio processo de aprendizado. “O professor deixa de ser uma entidade detentora de poder e conhecimento e se torna um agente de construção, mas quem tem papel principal é o aluno”, avalia Andressa.
O método utilizado pelo curso da Uninter, que resultou na obtenção do prêmio, é o de sala de aula invertida, no qual as bases da pirâmide hierárquica do conhecimento se invertem, priorizando as atividades consideradas de ordem superior, tais como: criar, analisar, avaliar e aplicar. “Temos a missão de colocar o aluno como protagonista do processo. Estudantes ensinam e professores aprendem e vice versa, passa-se de uma relação de imposição para uma relação de troca e intercâmbio, onde o professor passa a ser o mediador, finaliza a coordenadora.
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