dotART GALERIA RECEBE “TUDO SE ILUMINA”, TRÊS MOSTRAS INDIVIDUAIS DE LUIZ D’OREY, JOANA CESAR E GILSON RODRIGUES
MOSTRA REÚNE TRABALHOS INÉDITOS DE TRÊS APOSTAS DA CENA ARTÍSTICA
Abrindo o calendário de 2018, a galeria dotART celebra o ano com três apostas da cena da arte contemporânea. Até o dia 09 de junho, a galeria recebe a exposição “Tudo se Ilumina”, novas e exclusivas mostras individuais dos artistas Luiz d’Orey, Joana Cesar e Gilson Rodrigues. Toda a mostra é composta por trabalhos inéditos, pensados e realizados para as exposições dentro da galeria, são as primeiras exposições individuais desses artistas em Belo Horizonte, sendo um deles mineiro de Contagem.
Os três jovens artistas talentosos possuem uma trajetória já definida e ascensão na cena artística e cultural, fazem uma viagem, cada um a seu tempo, em que o belo, o virtual e o real estão efetivamente presentes, trazendo um novo sentido para a arte. Há um desejo concreto, estruturado e bem realizado em cada um deles. Em obras de múltiplas narrativas e referências, são trabalhos em que nada é o que parece. Com olhar por vezes sádico, sinistro, sedutor, poético e luminoso, são três artistas que apresentam uma releitura particular da arte brasileira. Suas trajetórias e processos criativos singulares carregam uma explosão de luz e qualidade que são refletidas na exuberância de belas obras de arte.
Na galeria 1 – 1º andar, está a mostra “Não uma, mas duas pessoas”, de Joana Cesar. Seu trabalho em ateliê leva a artista para as ruas da cidade, onde passa a usar muros, calçadas, postes e viadutos como suporte para sua escrita em código, inventada na infância. No espaço da galeria, Joana vai realizar uma instalação onde as pessoas poderão tocar em papéis pendurados que terão aplicações em frente e verso na superfície.
Subindo para o 2º andar da galeria 1, os visitantes poderão encontrar a obra de Gilson Rodrigues, “Trauma”. Sua produção é recorrente na investigação sobre questões ligadas ao tempo, a memória e a paisagem. Seu trabalho tem ligações com a história da representação e cria diálogos entre a tradição da pintura de paisagem e utensílios domésticos. Sobrepõe-se a reapresentações de objetos ornamentos, sobre ícones da tradição pictórica, criando paisagens fragmentadas e inquietantes. Ao deslocar a imagem de objetos comuns, como talheres e xícaras, para o plano da pintura oferece-se ao espectador uma nova maneira de perceber as formas presentes na superfície destes utensílios, silenciadas pelo caos da vida cotidiana.
Na galeria 2, o “Espaço Comum” de Luiz d’Orey toma a galeria. Para esta mostra, o artista ainda irá produzir obras para a exposição dentro da própria galeria. Seu trabalho investiga objetos urbanos pré-existentes, seus ambientes e rituais de construção arquitetônica. Cartazes que antes estavam pregados em tapumes de construção civil, agora são levados ao estúdio, onde suas imagens impressas a jato de tinta substituem o uso de tinta em representações dos edifícios em andamento. O interesse pelo material e processo criativo, surge junto dos limites criados pela disponibilidade do material e dos problemas pictóricos a serem resolvidos durante o caminho. Numa espécie de retroalimentação infinita entre obra e cidade, d’Orey ainda fotografa e reproduz em lambe-lambes cada uma das pinturas após terminá-las, colando-as novamente nos tapumes de obra.
SERVIÇO:
Não uma, mas duas pessoas |Joana Cesar (Galeria 1 – 1º andar)
Trauma | Gilson Rodrigues (Galeria 1 – 2º andar)
Espaço Comum | Luiz d’Orey (Galeria 2)
Visitação: até 09 de junho.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h.
Local: dotART galeria – Rua Bernardo Guimarães, 911 – Funcionários – BH/MG
Entrada Franca.
Contato: (31) 3261-3910/ dotart@dotart.com.br.
Instagram.com/galeriadotart
SOBRE OS ARTISTAS:
Luiz d’Orey
Nascido no Rio de Janeiro, o artista Luiz d’Orey vive e trabalha em Nova Iorque desde 2012. Graduou-se bacharel em belas artes na School of Visual Arts em 2016, ano em que foi escolhido para representar a instituição na Pulse Art Fair em Miami. O carioca trabalhou como assistente do artista Carlos Vergara no Rio de Janeiro e também com Raul Mourão em seu studio no bairro do Harlem em Nova Iorque. Preenchem seu currículo, sua primeira exposição individual, na galeria Mercedes Viegas, intitulada “Quase plano”, 2017, no mesmo ano em que participou de coletivas como “Street Smart” na SVA Chelsea Gallery, New York, 2017, “Displacement” e “Rosa”, no Jacarandá e na galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro. Em 2016, participou de “Procession”, na Folley Gallery, “C, d, no f, g”, na Flat Iron Project SVA, “Crime and Punishment”, SVA Chelsea Gallery, todas em Nova Iorque. Recebeu, também da SVA, as premiações 727 Award (2016), Sillas H Rhodes Award (2016) e Gilbert Stone Scholarship (2015).
Joana Cesar
A carioca Joana Cesar, ainda vive e trabalha em sua cidade natal. Cursou filosofia, jornalismo e cinema, fazendo, paralelamente, diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ. Em 2011, participa das exposições coletivas “Atemporal”, no Espaço Atemporal; e “Conexão”, na galeria Jaime Portas Vilaseca. Ainda neste ano é publicada uma extensa reportagem, na Revista Piauí, contando a história e desdobramentos da escrita em código de Joana. Em 2012, é selecionada para o Programa de Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participa da mostra “Gramáticaurbana”, com curadoria de Vanda Klabin, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, e realiza a exposição “Fugalenta”, sua primeira individual, na galeria Athena Contemporânea, ambas no Rio de Janeiro, RJ. É convidada para participar da II Bienal Mundial da Criatividade, no Rio de Janeiro, RJ, e faz grande intervenção nos braços de sustentação da Avenida Perimetral. Ainda esse ano, Joana é convidada a dar depoimento sobre seu trabalho para o site do Prêmio IP Capital Partens de Arte. Em 2013, participa da “III Mostra do Curso de Aprofundamento”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e do projeto “Ocupa-se”, na Galeria Athena Contemporânea, onde faz a instalação “Voragem”, ambas no Rio de Janeiro, RJ. Em 2015 abre a individual “Nome”, com curadoria de Ivair Reinaldim, e participa da coletiva Da Escrita Delas, Elas, no Museu da República, no Rio de Janeiro, RJ, com curadoria de Isabel Portella.
Gilson Rodrigues
Gilson Rodrigues é mineiro de Contagem e atualmente vive e trabalha em São Paulo (SP), como assistente da artista Sonia Gomes. É Bacharel em Artes Visuais pela UFMG e licenciado pela UEMG. Se dedica a pintura e suas interseções com outras linguagens como o vídeo e a instalação. Participou de exposições individuais e coletivas, entre as quais se destacam: “Por trás das formas”, Memorial Minas Vale/MG, “Quase paisagem” Fundação Cultural Badesc/SC, “Jardins Suspensos”, BDMG Cultural/MG, “Novíssimos”, Galeria Ibeu/RJ, “ARTE LONDRINA 6”, DaP/PR, 15ª Edição do Programa de Exposições do MARP/SP, “66º Salão Paranaense”, MAC/PR. Foi premiado no VIII Salão de Itabirito/2017 e na 26ª Mostra de arte da juventude/2016 no SESC de Ribeirão Preto/SP.
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