ESTUDAR (NÃO) É OBRIGAÇÃO!

Fazer as coisas por obrigação é sempre uma chateação

FOLHA DA MULHER SJP – ED 73 – mar 18

 

 

SUPERAR LIMITES

O ser humano desenvolve-se por meio de desafios; embora a inércia nos traga um enorme conforto e sensação de bem-estar, nossa evolução é feita por meio de superações. Faz parte da nossa natureza desde que vivíamos em cavernas quando precisávamos caçar à unha o nosso alimento. E assim tem sido, a cada etapa de nossas vidas,  estamos sempre aprendendo. Ao encontrarmos um rochedo no meio do caminho podemos retornar, explodi-lo, ou aprendermos as técnicas e formas para escalá-lo. Obviamente, a última é a mais difícil, mas também a mais gratificante.

EDUCAÇÃO TEM QUE SER PRIORIDADE

Ainda temos muito a aprender, pois como já disse Carlos Drummond de Andrade, há sempre uma pedra no meio do caminho. Portanto, estudar não deve ser uma obrigação e sim uma grande satisfação e por que não, diversão! Culturalmente usamos a terrível frase:  Estudar é obrigação, mas temos e precisamos mudá-la. Que tal usarmos: Estudar é fascinante!

Somos um país tropical, cheio de cores e sabores, onde o samba e o futebol são nosso cartão postal. Não há nenhum problema, para a maior parte do mundo esta é uma das nossas maiores qualidades. O problema está em valorizar apenas isto. Todos nós, pais, professores, sociedade, precisamos valorizar a educação, nossas crianças e jovens. Temos muito potencial intelectual e precisamos enaltecer isto. A Educação deve ser prioridade, sempre! Sigamos os exemplos de países desenvolvidos que dão ênfase a Educação entre eles: Finlândia, Coreia do Sul, Alemanha, China, Japão, Cingapura, são alguns exemplos.

 

PEQUENOS PASSOS

Não é possível mudarmos tudo de uma hora para outra e se começarmos agora, ainda teremos um longo caminho pela frente, mas aos poucos e, principalmente começando dentro de nossas casas veremos resultados. Todo mundo está sem tempo, a correria e o estresse fazem parte do nosso dia a dia, mas não podemos esquecer de que somos responsáveis pelos nossos filhos, sobrinhos, netos, alunos. Somos sim, responsáveis por nossos brasileirinhos. Portanto, aos poucos e em pequenos passos podemos ajudar. Para escalar o Monte Everest é preciso dar o primeiro passo.

RESPEITAR O LIMITE DE CADA UM

Felizmente somos diferentes! Temos gostos diferentes, temos pais e criação diferentes, enfim, não há uma receita pronta e não há como colocarmos todos em uma única fornada. Portanto, respeitar a individualidade de cada um e ao mesmo tempo buscarmos sua potencialidade é positivo. Somos pedra bruta e nas mãos de um bom ouvires podemos brilhar.

ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO

É dito pelos maiores CEO´s do mundo o quanto a organização e planejamento são fundamentais. E o mesmo equivale para a rotina escolar. O papel dos pais e responsáveis na educação dos filhos é essencial e para ajudar nesta edificante tarefa e não é preciso fazer nenhum sacrifício. Na verdade, uma grande dose de boa vontade já ajuda. Por exemplo, demostre interesse nas atividades escolares, pergunte o que eles estão aprendendo, façam paralelo ao momento atual, elogie pequenos progressos, leve-o a museus, cinema, espaços culturais, ouça música clássica, veja um documentário, participe. O exemplo é sempre mais importante do que o discurso.

ESTABELECER METAS

Após estabelecer a rotina é hora de estabelecer metas, pois são elas que irão motivar a continuar. Dê prazos reais, reavalie semanalmente. Explore o lado visual com cores para cada tipo de atividade, símbolos (estrela, sol, coração), faça cartazes e coloque em lugares visíveis. Simples, fácil e eficiente.

DESTACAR AS CONQUISTAS

É fundamental destacar as pequenas conquistas e celebrá-las. Estabeleça algo para cada degrau conquistado. Não envolva dinheiro, muito menos faça chantagem. Seja criativo! Medalhas, Certificados de Honra ao Mérito, um livro, um presente útil, um CD e até o destaque nas redes sociais são formas de destacar o desempenho do aluno. Mas, cada indivíduo é único, portanto, fique atento para o que o agrada ou desagrada. Seja sempre sincero, elogie com atenção e faça críticas realmente construtivas colocando-se disponível para ajudar. Finalizando, não há limites, nem pedra, rocha ou rochedo para quem ensina (e aprende) com carinho e amor.

 

 

 

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