Tendência arquitetônica: iluminação natural
Maganhoto & Casagrande destaca a relevância de priorizar escolhas naturais em projetos de construções civis.
Com a constante preocupação voltada à sustentabilidade, o tipo de energia para uma residência ou empresa se tornou um quesito fundamental nas opções dos profissionais do ramo da arquitetura. A iluminação natural é vantajosa por diversos fatores, principalmente pela economia de energia e desempenho, sendo avaliado pela qualidade, quantidade e carga térmica.
A luz natural é considerada uma fonte viável e, por esta razão, pode ser aproveitada em projetos de construções. Para a dupla Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande, arquiteto e designer, respectivamente, do Maganhoto & Casagrande Arquitetos Associados, a escolha se dá “pela preservação da qualidade de vida, recursos naturais, diminuição de agentes poluentes e para deixarmos uma condição de vida digna para nossos filhos e netos”.
Um dos principais elementos que norteia um projeto arquitetônico é a insolação e sombreamento que a proposta vai receber após ser executada. O posicionamento da obra no terreno de implantação possibilita optar pelo aparecimento do sol em alguma das faces de um edifício. Quando há incidência de luz solar, o ar tem a qualidade renovada, são menos ácaros e bactérias. Existe também a técnica da luz zenital, a qual necessita de estudo aprofundado das dimensões para captar luz solar e obter controle da iluminação. Além disso, Maganhoto ressalta que é necessário “analisar a legislação que regulamenta o cálculo de aberturas/ambientes e, principalmente, utilizar o bom senso. Não sacrificar a qualidade de vida/plástica do edifício”.
O profissional de arquitetura apresenta soluções para diminuir o consumo e não sobrecarregar o ar condicionado em janelas e demais aberturas de vidro. A orientação é utilizar películas redutoras de calor e raios UV, marquises e brises horizontais e verticais e até mesmo cortinas rolos e persianas também são bloqueadores e reguladores da luz solar. Elementos vazados e translúcidos, como cobogó e tijolo de vidro, são bem-vindos nesses projetos.
O conhecimento dos profissionais no momento de projetar vai garantir precisão no arranjo funcional do espaço, conforto visual e térmico, luz natural e plástica. “Um bom projeto de iluminação natural pode fornecer a iluminação necessária durante 80/90% das horas de luz diária, permitindo mensurar a economia de luz artificial”, completa o arquiteto. A dupla se inspira em projetos do mundo todo, como a Catedral de Ronchamp e a Pirâmide do Louvre, monumentos projetados por Le Corbusier e Ieoh Ming Pei, respectivamente.
SOBRE MAGANHOTO E CASAGRANDE ARQUITETOS ASSOCIADOS:
O arquiteto Luiz Maganhoto e o designer Daniel Casagrande estão a frente do escritório Maganhoto e Casagrande Arquitetura, que por cinco anos consecutivos esteve em primeiro lugar na premiação TOP 100 Kaza Paraná, uma homenagem aos arquitetos e designers mais atuantes e influentes em todo o território nacional. Os profissionais acumulam troféus e projetos notáveis e dentre seus feitos estão 450 clínicas espalhadas pelo mundo, além de inúmeros projetos residenciais.
SERVIÇO:
Maganhoto e Casagrande Arquitetura
Rua Dr. Ney Leprevost, 241 – Curitiba
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