Dicroicas: usar ou não usar?
Saiba onde e como usar, o que evitar e quais opções o mercado oferece hoje em dia
Pequenas, com cerca de cinco centímetros de diâmetro, mas com um grande poder de iluminação, as lâmpadas dicroicas foram febre nos anos 1980, início dos 90. Estavam em quase todos os lares, compondo projetos luminotécnicos dos mais diversos ambientes. Com o tempo muita gente foi percebendo que a utilização dessas lâmpadas não é tão simples quanto parece.
A aplicação mais comum das dicroicas, seja no passado ou atualmente, é em luminárias embutidas em teto de gesso ou drywall a pouca distância da parede. “O objetivo nesses casos é de criar um efeito de arco e luz concentrada para destacar texturas nas paredes e obter luz indireta refletida no ambiente. Elas também são muito usadas para iluminar quadros e espelhos e no comércio para destacar produtos em vitrines. São lâmpadas incandescentes halógenas, com gás halogênio em seu interior. Emitem calor e raios ultravioletas, sendo contraindicadas em locais onde possa haver exposição constante da pele, como cabeceiras de camas, em cima de sofás ou berços e em escrivaninhas”, explica Daniele Bagatoli, sócia da Luna Luce Iluminação e pós-graduada em Iluminação e Design de Interiores.
Segundo a especialista, elas foram projetadas para jogar boa parte do calor emitido para cima, contrário à direção da luz, mas para isso, é necessário dissipá-lo. “Com este objetivo, na elaboração dos projetos recomenda-se que o teto tenha rebaixo de no mínimo 20 centímetros para circulação de ar. Do contrário as lâmpadas não resistem ao próprio calor e queimam. E mesmo com espaço, grande parte do calor pode ser sentida no trajeto da luz, o que aquece o ambiente”, afirma. Além disso, como o seu efeito luminoso é concentrado, não são aconselhadas para a iluminação geral de um cômodo. “Neste caso, seriam necessárias muitas delas para não criar espaços escuros, gerando excessivo calor”, complementa a especialista.
Por causa destes pontos negativos das dicroicas, muitas pessoas acabaram se arrependendo dos projetos com sua utilização. Foi então que surgiu o LED. Daniele explica que os primeiros modelos da tecnologia trazidos para o Brasil foram justamente para substituir as dicroicas. “Hoje, deferente de alguns anos atrás, já existe uma infinidade de modelos de “dicroicas de LED”, com possibilidade de várias cores, desde mais amarelas até as brancas, com variados graus de abertura e aspectos estéticos diferentes”, comenta. O efeito ainda não é exatamente igual ao das originais, mas a vantagem é que a nova tecnologia é mais durável, tem pouca propagação de calor, baixo consumo e não emite raios ultravioletas.
Sobre a Luna Luce Iluminação:
Inaugurada em 2009, a Luna Luce Iluminação é uma empresa familiar administrada pela família Bagatoli, conhecida por seus mais de 30 anos de experiência na fabricação de luminárias. A loja trabalha com as melhores fábricas nacionais e internacionais e está sempre em busca de novas tendências no mercado. Para garantir um melhor atendimento aos clientes, a equipe é composta por designers de interiores e especialistas em iluminação.
Contato:
Luna Luce Iluminação
Endereço: Av. Nossa Senhora Aparecida, 649, Seminário – Curitiba (PR)
Telefone: (41) 3085-1177
www.lunaluce.com.br
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