Projeto Bases Temporárias para Instituições Experimentais terá exposição em constante mudança

Bases Temporárias – oficina de estencil
Crédito: Lidia Ueta



Contemplada pela Funarte, exposição abre nesta quinta e terá acervo formado em oficinas, bate-papos e grupos de estudo

Na próxima quinta-feira, 13 de março, às 19h, será aberta a exposição do projeto Bases Temporárias para Instituições Experimentais. A sala onde serão expostos os trabalhos, no entanto, estará bem diferente após dois meses de trabalho. Isso porque a mostra contará com o resultado da produção de oficinas e eventos do projeto. Durante este período, as novas obras e registros complementarão o acervo aos poucos, contextualizando e colocando em discussão o espaço institucional de arte.

“O projeto tem como ponto de partida a instauração de uma instituição artística temporária, tendo as relações humanas como norteadora do processo de construção. Pensamos que o público e o proponente devem participar juntos na construção do acervo simbólico e documental, tornando esses encontros a base produtiva da instituição”, explica Marcos Frankowicz, coordenador e um dos idealizadores. Oficinas, vivências, conversas, cursos, biblioteca e grupo de estudos fazem parte da programação, que não acontece sem a participação ativa do público. “Essas ações não são meros recursos didáticos ou complementares, mas sim eixos construtores de um projeto institucional para outros futuros projetos”, afirma Frankowicz. A publicação final, aliás, será o projeto de uma instituição baseada nas experiências que forem colhidas durante todo o processo.

Na abertura, a exposição contará com os trabalhos resultantes da oficina de estêncil ministrada pela pintora, desenhista e gravadora paulista Mônica Nador no fim de fevereiro. A artista é criadora do Jardim Miriam Arte Clube, uma associação sem fins lucrativos, formada por artistas e moradores do bairro Jardim Miriam, em São Paulo. O espaço e sua atuação com a autoria coletiva servem de referência de modelo institucional para o projeto.

Entre os outros encontros, estão oficinas com os artistas Pierre Lapalu e Margit Leisner, bem como uma vivência com Jorge Menna Barreto e conversas com Keila Kern, Raquel Garbelotti, Cayo Honorato e Milla Jung. Os temas vão desde fotografia até site-specific, passando por performance, ficção, agrofloresta e mediação extra-institucional. Além do material resultante dos eventos, tudo será registrado em vídeo e exibido na exposição, contribuindo para o aumento do acervo.

Bases Temporárias para Instituições Experimentais foi contemplado no Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 10a. Edição. Além da coordenação de Marcos Frankowicz, o projeto conta com a curadoria de Felipe Prando e produção de Guilherme Jaccon.

 
Serviço:
Abertura da exposição “Bases Temporárias para Instituições Experimentais”
Data: 13 de março, quinta-feira, 19h

Local: Museu da Gravura – Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – Centro
Entrada gratuita

 
Exposição: de 13 de março a 18 de maio
Horários: de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h
Entrada gratuita

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