Oi e Oi Futuro doam livros para Tuboteca

Crédito: Divulgação

 

Com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento social do Paraná, a Oi, por intermédio do Oi Futuro, seu instituto de responsabilidade social, realiza a doação de mais de mil livros do acervo do instituto, incluindo a Coleção Arte & Tecnologia, para o projeto Tuboteca da Fundação Cultural de Curitiba. A coleção documenta as obras de artistas brasileiros e estrangeiros que usam a tecnologia em seus trabalhos, por meio de imagens e ensaios críticos.

“A possibilidade da Oi contribuir com um programa tão inovador como é o Tuboteca, reforça ainda mais a parceria da empresa com a cultura paranaense”, ressalta o diretor de Relações Institucionais da Oi, Gabriel Ribeiro de Campos.

“Esta coleção é uma das iniciativas das quais mais nos orgulhamos”, afirma o Presidente do Oi Futuro, José Augusto da Gama Figueira. “Fomos muito além de registros das exposições sediadas nos centros culturais do Oi Futuro e por isso, estas são obras perenes, que, hoje, são elemento-chave para a compreensão de várias manifestações da arte contemporânea, que desejamos estender a muitas bibliotecas em todo o Brasil”, pontua o Presidente da instituição.

Em 2013, a coleção Arte e Tecnologia chegou à marca dos 70 volumes, consolidando uma iniciativa precursora e fundamental para a divulgação da tecnologia como ferramenta de produção artística. Há oito anos, a coleção é peça-chave da biblioteca de arte e tecnologia mantida pelos Centros Culturais do Oi Futuro.

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Os livros são produzidos em parceria com editoras como a Contracapa e a Aeroplano e, constantemente, integram projetos incentivados pela Lei de ICMS RJ, com patrocínio da Oi e da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Em diversos casos, os livros da coleção transcendem o caráter de catálogos de exposições, retratando toda a trajetória dos artistas.

Com registros de importantes exposições realizadas pelo Oi Futuro e da trajetória de artistas singulares, a coleção serve como fonte de conhecimento sobre a arte de nomes como Wally Salomão, Marcos Chaves, Adriana Varella, Carlos Vergara, Ivens Machado, Miguel Chevalier, Frederico Dalton, Sonia Andrade, Vicente de Mello, Brígida Baltar, Lenora de Barros e Xico Chaves, entre outros. Um exemplo de fonte inédita de pesquisa da obra de um artista é o volume que cobre a obra do poeta Wlademir Dias-Pino, criador do poema-processo. O livro traz seus poemas matemáticos, muitos nunca antes publicados, confirmando-se como referência única de um dos fundadores do concretismo.

Entre os lançamentos mais recentes de nomes nacionais, destacam-se o do cineasta Neville D’Almeida, “Além Cinema” (Nova Fronteira), que faz um retrospecto da obra do artista e traz ensaios escritos por personalidades da cultura brasileira como Hélio Oiticica e Nelson Rodrigues, além de Certificados de Censura da época da ditadura militar no Brasil. É documentada a sua instalação “Tabamazônica”, exibida no Oi Futuro, nos centros culturais do Flamengo, no Rio, e em Belo Horizonte. O trabalho volta às origens da série “Cosmococa”, feita em parceria com Hélio Oiticica, nos anos 1970, com uma sala de projeção montada dentro de uma taba indígena. O livro também apresenta registros de diversas instalações do artista expostas nos anos 2000.

Alguns nomes internacionais se destacam por terem, na coleção, as primeiras publicações sobre seus trabalhos apresentados no Brasil – caso de Pierre et Gilles e Tony Oursler. Ainda no front internacional, Gary Hill, Andy Warhol, Gabrielle Basilico e Nam June Paik, com “Vídeos 1961-2000”, são pontos altos da coleção.

 

 

 

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