Orquestra Contemporânea de Olinda toca na “Arena Pré-Carnaval” em Curitiba

 

Orquestra Contemporânea de Olinda
Crédito: Tiago Calazans

 

Destaque no cenário nacional e forte representante da diversidade sonora de Pernambuco, com misturas de ritmos do mundo, a Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO) chega a Curitiba neste domingo (09.02 – Dia do Frevo). Esta será a primeira vez que a big band olindense sobirá num trio elétrico para mostrar o show “Pra ficar”, com o repertório dos dois álbuns da banda (Orquestra Contemporânea de Olina, de 2008; e Pra Ficar, de 2012). A festa tem início às 15h, na Av. Marechal Deodoro, arrastada ainda pelo bloco Garibaldis e Sacis.


Com patrocínio da Petrobras (por meio do programa Petrobras Cultural, a OCO tem garantida até 2015 a circulação pelo Brasil com 32 shows, além de um novo álbum, a ser lançado no início do segundo semestre de 2014. Ou seja, ainda este ano, o grupo retorna a Curitiba, ainda sem data agendada.

A Orquestra Contemporânea de Olinda é formada por dez músicos. Idealizada pelo percussionista Gilú Amaral (apontado por Naná Vasconcelos como um dos mais criativos nomes da nova geração), o grupo traz como marca duas das maiores “escolas” de referência da música pernambucana: a percussão e os sopros (com um quarteto de tuba, sax, trompete e trombone) liderados pelo maestro Ivan do Espírito Santo, todos provindos da primeira escola profissionalizante de música de Pernambuco, o Grêmio Musical Henrique Dias (1954), em atividade ininterrupta até hoje. Unem-se a eles, ainda, baixo, microkorg, guitarra, rabeca e um duo de vozes masculinas, numa formação surpreendente e nada convencional.

Quem toma conta da musicalidade são conceituados músicos pernambucanos, muitos com trabalhos solo e que já estiveram em projetos como Otto, Mundo Livre S/A, Bonsucesso Sambaclube, Academia da Berlinda, entre outros. São eles: Gilú Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo e microkorn), Juliano Holanda (guitarra), Maciel Salú (rabeca e voz), Tiné (voz e percussão fina), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax e flauta), Daniel Marinho (trompete e flugelhorn), Babá do Trombone (trombone) e Alex Santana (tuba).

 

Trajetória

Com o primeiro disco, homônimo, lançado em 2008 (Som Livre), a Orquestra Contemporânea de Olinda conquistou indicações ao Prêmio da Música Brasileira (2009), Grammy latino (2010), teve o show considerado um dos melhores de 2009 pelo Jornal O Globo e ganhou meia página do The New York Times pela apresentação feita no Lincoln Center (NY), em 2010, na primeira turnê pelos EUA.

Em 2012, a OCO lançou o elogiado disco Pra ficar, que teve como produtor musical o conceituado Arto Lindsay.

No ano passado (2013) a OCO apresentou showcase na WOMEX, maior feira de música do mundo, o que garantiu a 4ª turnê internacional do grupo, que ocorrerá em julho deste ano, com uma média de dez shows pela Europa.

O terceiro disco da big band está em fase de produção e será lançado em agosto de 2014 com patrocínio da Petrobras.

 
 

Deixe um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*